Você conhece bem o perfil de seus líderes?


A consultora de carreira sênior da Produtive, Marcia Oliveira, fala sobre como identificar líderes mal intencionados para a HSM Experience.

Pesquisa aponta que a cada três executivos, um tem desvio de caráter; incentivar o amadurecimento emocional dos líderes, e não apenas o lado técnico, é um pilar essencial

A cada três executivos brasileiros, um terá desvio de caráter. Isso é o que indica uma pesquisa realizada pela HSD Consultoria em RH e pela Orchestra Soluções Empresariais, que investiga o assunto há cerca de três anos. Segundo o estudo, o número de profissionais com esse perfil passou de 20% em 2014, para 27% este ano. Entre os comportamentos identificados, estão manipulação de dados, desvio de valores financeiros e omissão de informações. “O desvio de caráter pode ser motivado por diversos fatores, como baixa autoestima, insegurança ou estrutura emocional e física fragilizada”, afirma Márcia Oliveira, consultora de carreira sênior da Produtive. E, segundo ela, um líder ruim pode prejudicar todo o andamento da empresa.

Para identificar esses perfis, é preciso, antes de tudo, avaliar a situação da companhia. Em momentos de crise, por exemplo, a pressão por bons resultados aumenta, assim como a busca por ser o melhor a todo custo – mesmo que por atos ilícitos. O nível de poder do executivo também pode influenciar o comportamento. “Quanto mais poder o líder possui, mais fácil colocar em práticas ações para benefício próprio”, ressalta Márcia. Problemas emocionais e financeiros também contribuem para o desvio de caráter.

Diante disso, é preciso incentivar o amadurecimento emocional dos líderes e suas competências comportamentais, e não apenas lado técnico. Por meio de palestras, ações com profissionais da área de saúde e campanhas que promovam a aproximação da empresa com os executivos, fica mais fácil combater desvios. “Ao criar um ambiente de confiança e cuidado com os funcionários, as empresas conseguem diminuir esses problemas”, diz Márcia.

A falta de transparência da organização também contribui para comportamentos ruins. Por isso, é preciso deixar claro que a companhia espera de seus funcionários – antes e depois da contratação – por meio da divulgação dos valores e princípios empresariais. Assim, os executivos sabem exatamente o que é (ou não) aceitável dentro do ambiente de trabalho.

Se o erro for descoberto, cabe à organização punir os envolvidos para não estimular esse tipo de comportamento. “Todo problema que não é discutido cai no lugar comum e se torna aceitável”, ressalta Marcia. Contar com uma equipe de RH atenta a tudo o que acontece na empresa auxilia na criação de um ambiente honesto e de confiança.

 

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