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O plano de carreira hoje

 

Estamos numa era de transformações no mundo do trabalho. O século XXI apresenta tendências que exigem novas estratégias para planejamento e gestão de carreira. Uma dessas mudanças é na forma de pensar o trabalho.

No Brasil, até os anos de 1990, a lógica era o emprego para a vida toda. As pessoas iniciavam numa empresa e queriam por lá ficar. Com frequência, permaneciam toda a carreira num único empregador. A carreira era gerida pela organização e o profissional era guiado de acordo com os interesses da empresa.

Com a abertura da economia brasileira, a estabilidade acabou. As empresas precisaram pensar suas estruturas e aumentar a competitividade. A zona de conforto terminou. As pessoas ganharam e souberam ocupar o espaço de responsáveis por sua vida profissional. Nessa época de protagonismo na gestão de sua carreira, surgiu a expressão “empregabilidade”. O desafio de ser competitivo para o mercado, pensando em múltiplos empregos ao longo da vida. A possibilidade de escolha e a clareza de que é fundamental ser atrativo para o mercado e não somente para uma empresa se consolidaram.

Já nos anos 2000, estamos diante de um novo cenário. É a era da trabalhabilidade. O modelo do emprego se mostra limitado, principalmente quando analisamos o aumento da longevidade. As pessoas vivem mais e não ficarão empregadas por toda a sua vida útil. É necessário construir alternativas para continuar produzindo e gerando valor na sociedade. O emprego continua sendo uma opção de carreira. Mas não deve ser a única estratégia. Essa nova visão de como ser produtivo exige a construção de novas fontes de renda, seja como empreendedor, consultor, sócio, professor, conselheiro ou qualquer outra forma de trabalho. Ser empregável não é a visão mais contemporânea de carreira. No caminho que estamos com empregos cada vez mais raros, o desafio é gerar trabalho.

A outra grande mudança está acontecendo na forma de ascensão profissional. O crescimento linear com mudanças de cargos e promoções verticais se mostra limitado e insuficiente para atender às demandas de resultados das empresas e de reconhecimento das pessoas.

Os organogramas estão mais enxutos. Não há cargos para todos.

Nesse contexto surge a carreira em nuvem. Significa crescimento e oportunidades que podem estar fora da estrutura tradicional. Pensar em “nuvem” é compreender o negócio em que trabalha e construir seu crescimento através de projetos, atividades interinas ou movimentos laterais. Muito mais do que cargos e organogramas, o profissional do século XXI deve procurar projetos e oportunidades para mostrar seus resultados.

Devo perguntar o salário em uma entrevista de emprego?

Para muitos profissionais, o salário de uma vaga é um dos fatores importantes, e até decisivos, na hora de uma entrevista de emprego. Em matéria para a Você RH, Rafael Souto, CEO da Produtive, fala sobre o momento certo de questionar sobre o assunto ao recrutador e dá dica para sair da entrevista sem questões pendentes.

Taí uma dúvida cruel. Mas, sim, você deve perguntar o salário quando estiver em uma entrevista de emprego – só precisa saber o momento certo de abordar o assunto. O interesse pela remuneração e pelos benefícios que a vaga concede é natural, mas trazer o tema logo de cara nunca é bem-visto pelos recrutadores.

O mantra é: não chegue querendo saber o que a empresa tem a lhe oferecer. Primeiro fale do que você tem a oferecer para a empresa. “O recrutador sempre espera que o candidato tenha feito seu dever de casa, que é a pesquisa sobre a empresa, o negócio e a vaga”, diz Rafael Souto, CEO da Produtive, consultoria de carreira.

Ou seja, o perigo não está em perguntar o salário, mas em focar nele e esquecer que, para ganhá-lo, você deve exercer uma atividade e desempenhá-la bem. Então a dica do Rafael é: espere o recrutador abordar o tema. Caso ele não o faça, sempre tem aquela pergunta final “você tem alguma dúvida?”.

Nessa hora o assunto de carreira já foi devidamente esmiuçado e a questão do salário ficou em segundo plano. Aí dá para, finalmente, fazer a pergunta que mais importava o tempo todo.

Como será o trabalho depois do coronavírus?

O mundo nunca mais será como antes. A covid-19 continua impactando de forma definitiva as atividades produtivas e já existem alguns indícios de como o trabalho será no pós-coronavírus. Com a contribuição de Rafael Souto, CEO da Produtive, a matéria de capa da nova edição da VOCÊ S/A aborda o tema e fala sobre as principais habilidades para sobreviver no mundo pós-covid-19. Leia trechos da matéria.

A covid-19 está influenciando a maneira como lidamos com a carreira. Descubra quais serão as grandes mudanças que devem ocorrer quando a quarentena terminar.

HABILIDADES IMPORTANTES
Duas atitudes que serão cruciais para sobreviver no mundo pós-covid-19, de acordo com Rafael Souto, CEO da Produtive

AMBILIDADE

Trata-se da junção entre ambição e humildade, competência essencial para o século 21 segundo o consultor Bill Taylor. Isso quer dizer que aquela máxima de que ser líder é ter todas as respostas não existe mais. É preciso não ter medo de mostrar vulnerabilidade em situações desconhecidas, ter capacidade de construir um ambiente colaborativo e estar aberto a aprender sempre. O momento é de incerteza e imprevisibilidade, e ninguém sabe, de fato, o que vai acontecer. “É essencial ter a humildade de dizer ‘não sei, vamos construir juntos’. Não há espaço para profissionais ambiciosos e prepotentes”, diz Rafael.

TRABALHABILIDADE

O modelo baseado em apenas um empregador pode se tornar frágil. Por isso, os profissionais precisarão transformar seus conhecimentos em diferentes fontes de geração de renda. Segundo Rafael, a segurança dos profissionais não está mais em ter um emprego, e sim em ter suas habilidades bem claras e encontrar maneiras de gerar valor. “A instabilidade dos negócios vai ser cada vez maior e é arriscado apostar todas as fichas da carreira apenas no trabalho formal. Todos devem ter um plano B”, diz Rafael.

O JEITO DE FAZER CARREIRA VAI MUDAR?

Existem vários tipos de carreira possíveis hoje, mas a trajetória mais tradicional — de entrar numa companhia e ir crescendo aos poucos, ano a ano — parece estar em xeque. Com a crise da covid-19, ficou claro para muitos que não se pode jogar todas as fichas na estabilidade da empresa em que se trabalha. “Está ficando menos confortável e seguro depositar toda a confiança em apenas um empregador. E a pandemia deixou isso ainda mais claro com o volume de demissões”, diz Leandro Herrera, fundador da Tera, escola que desenvolve habilidades digitais. Rafael Souto, CEO) da consultoria Produtive, complementa: “Há alguns anos defendo o conceito de trabalhabilidade, a capacidade de o indivíduo produzir e gerar renda. Muito além do emprego tradicional, os profissionais terão de encontrar outras alternativas”.

Por isso, surge um movimento de pessoas buscando, por necessidade, a mescla entre o modelo CLT e o de freelancer, o que é legal, desde que o profissional preste atenção em algumas questões. “A lei só proíbe ter mais de um trabalho se a atividade concorrer com a da empresa CLT ou se atrapalhar o andamento das tarefas”, diz Flávio, da Faculdade de Direito da USP. Em contrapartida, esse movimento pode gerar uma carga excessiva de trabalho, aumentando o risco de problemas de saúde física e mental.

Quando falamos de ascensão na carreira, um tema que começa a ser debatido é o da mobilidade. Antes da pandemia, era comum que uma das exigências para a sucessão fosse a disponibilidade de mudança de cidade. “Hoje, as companhias se questionam se preciso transferir o funcionário ou se a empresa pode ir até ele”, diz Rafael. O mesmo vale para as expatriações. Apesar de ainda ser cedo para afirmar, é possível que as transferências entre países diminuam ou passem a ser virtuais — já que as nações deverão ter protocolos mais rígidos para a entrada de estrangeiros. Na prática, a nova carreira internacional seria formada por reuniões e contatos mediados pela tecnologia. “Isso vai gerar menos benefícios para o profissional, que não terá a mesma imersão em uma cultura diferente, mas poderá aumentar a chance de haver mais pessoas de diversos países na empresa”, afirma Björn Hagemann, sócio da consultoria McKinsey.

Leia a matéria na íntegra, no site ou aplicativo da revista Você S/A.

Qual a melhor estratégia de busca de emprego em tempos de isolamento

Com as recomendações de isolamento social, a busca de emprego tornou-se totalmente digital, mas as principais premissas da transição de carreira continuam as mesmas. No novo vídeo para o site da Você S/A, Rafael Souto, CEO da Produtive, fala sobre o assunto e explica o que muda na estratégia de recolocação profissional com a pandemia do novo Coronavírus. Confira!

A forma de buscar trabalho mudou com a pandemia de coronavírus.  Com as recomendações de isolamento social, a ação de busca de emprego volta-se totalmente para a interação virtual, mas a base da recolocação em uma transição de carreira não sofreu alteração.

A base de uma transição de carreira bem-sucedida é o planejamento que continua tendo as mesmas premissas, segundo Rafael Souto, fundador e CEO da Produtive. Uma delas é o autoconhecimento. Em quais setores da economia você é mais competitivo? Quais são as suas fortalezas? Qual o seu diferencial como profissional?

“Nenhuma empresa contrata alguém para resolver o problema de quem está desempregado. A empresa contrata alguém porque ela tem um problema de negócio para resolver”, diz Rafael.  Antes de sair em busca de uma oportunidade, é bom em ter clareza sobre seus objetivos profissionais e diferenciais de mercado.

O segundo ponto a ser observado é a estratégia de networking. É preciso se adaptar à nova dinâmica de relacionamento em um momento de isolamento social. Confira, neste vídeo, o que o que especialista recomenda para aumentar as chances de conquistar emprego mais rápido.

Por que o vírus exigirá líderes com um modelo mental mais moderno

Neste momento em que equipes estão sendo desafiadas a trabalhar numa situação incomum e imprevisível, surge a necessidade de um modelo de liderança capaz de engajar e desenvolver pessoas no caos. Em seu novo artigo para a VOCÊ S/A, Rafael Souto, CEO da Produtive, discorre sobre este tema, indicando estratégias para a liderança ser mais efetiva e com modelo mental mais moderno.

Chefes que coordenam os times baseados em hierarquia rígida, comando e controle, terão de repensar modus operandi no contexto pós-pandemia

Não é de hoje que discutimos a transformação dos modelos de gestão para lidar com a rápida evolução dos negócios e do trabalho contemporâneo. E a pandemia de coronavírus é um acelerador dramático dessas mudanças.

Os já fragilizados modelos de liderança baseados em hierarquia rígida, comando e controle, por exemplo, foram postos em cheque. O mesmo acontece com a dificuldade de chefes falarem com times sobre carreira. Delegar essas conversas difíceis para a área de recursos humanos é uma atitude que ficará no passado.

Neste momento em que diversas equipes estão em home office, sendo desafiadas a trabalhar numa situação atípica e bastante imprevisível, surge a necessidade urgente de um modelo capaz de engajar e desenvolver pessoas no caos.

Certa vez, eu estive em um almoço com o guru de negócios Ram Charan conversando sobre os desafios de gestão. Num tom incisivo, o indiano e mentor de muitos CEOs importantes indagou: “Quer saber se um executivo é mesmo orientado a pessoas?”. Fiquei atento e logo veio a resposta: “Basta olhar a agenda da próxima semana”. E ele prosseguiu: “Veja quanto de tempo ele investe em conversar sobre os funcionários, ou se o seu foco está somente nos processos e nas metas”.

Esse célebre professor de Harvard resumiu em uma fala o que hoje entendemos como o novo jeito de pensar sobre carreira e trabalho. A vida profissional não se resume aos seus papéis no trabalho atual. Essa ideia, chamada de “life design”, ganhou força nos últimos anos quando diversos estudiosos do tema consolidaram essas reflexões, entre eles o expoente professor Mark Savickas, da Universidade de Kent, nos Estados Unidos.

Considerando que a vida no trabalho abarca vários aspectos, o líder precisa integrar na sua avaliação a saúde física, o equilíbrio emocional, o contexto familiar e os interesses futuros de cada funcionário. Ou seja, fazer gestão de pessoas significa conversar sobre carreira, vida pessoal, sonhos e expectativas.

Num contexto de pandemia não podemos isolar os aspectos pessoais. O engajamento se dá quando a liderança compreende os aspectos de vida dos indivíduos e consegue dar apoio para o seu desenvolvimento. E isso não significa abrir mão das metas e rotinas operacionais, mas sim incluir conversas mais amplas sobre a vida do indivíduo.

Tenho falado constantemente sobre a importância da confiança como moeda organizacional. É o combustível do novo mundo do trabalho. Se a liderança estabelece uma relação com vínculo e confiança, conseguirá melhores resultados. Não à toa, um estudo recente da consultoria Gartner mostrou que 88% dos entrevistados não se sentem confortáveis para revelar suas intenções sobre carreira ou compartilhar dificuldades com seus gestores. O medo e a falta de transparência ainda são preponderantes, embora o discurso corporativo e os valores fixados na parede dos escritórios explorem a retórica da transparência e da comunicação aberta.

O que pode sair errado?

A pandemia da covid-19 encontrou a maioria dos executivos e empresas despreparados e descobriram a importância de profissionais da Área de Risco para ajudar a lidar com esta crise de forma estratégica. Na nova edição da Você S/A, o CEO da Produtive, Rafael Souto, é entrevistado e comenta sobre a ressignificação desta função.

No Brasil, 90% dos executivos não estavam preparados para lidar com a crise do coronavírus — e isso mostra a importância do gerente de riscos, profissional estratégico para as companhias.

Antes de 2020, cogitar uma pandemia tão drástica quanto a da covid-19 só seria admissível em filmes apocalípticos. Prova disso é o resultado da pesquisa do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), que mostrou que 90% dos executivos de 205 companhias nacionais não estavam preparados para lidar com crises desse porte — e nem as próprias empresas estavam prontas. E, somente agora, as empresas perceberam a importância da área de risco e seus profissionais. “Nos últimos anos temos visto como a vulnerabilidade das empresas aumentou. São casos de vazamento de dados, marcas sujeitas aos tribunais das redes sociais, pressões socioambientais — todos fatores que afetam financeiramente as companhias e que cabem ao gerente de risco avaliar”, diz Rafael Souto, fundador e CEO da Produtive, consultoria de planejamento e transição de carreira.

A área de riscos é comumente trilhada por profissionais de administração, engenharia financeira e ciências contábeis. Rafael Souto dá a dica: “A estratégia é estudar os temas e as normativas legais. É uma profissão que exige muito conhecimento técnico”.


Leia a matéria completa no site da Você S/A: https://vocesa.abril.com.br ou no A
pp “Você S/A”, disponível para download na App Store e Play Store.

Podcast – Rádio Peão: Saúde Emocional na Crise

O isolamento social, a preocupação com a saúde e o medo de perder o emprego, em meio a pandemia da Covid-19, estão deixando as pessoas mais estressadas, inseguras e ansiosas. Hoje, mais do que nunca, precisamos estar atentos à nossa saúde física e emocional. No novo episódio da Rádio Peão, podcast semanal da revista VOCÊ S/A, Rafael Souto, CEO da Produtive, é entrevistado sobre o tema e oferece dicas de como o profissional pode mostrar engajamento com a empresa, estabelecer uma rotina de trabalho saudável estando de sua casa, além da importância do papel do líder nesse momento. A edição também traz as ótimas contribuições da entrevistada Edwiges Parra, que é Psicóloga, Coach, Instrutora de Mindfulness e fundadora da EMIND.

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Assédio e descontrole: funcionários relatam pesadelo na Livraria Cultura

Trabalhadores divulgam carta anônima com denúncias de piora no clima e suposto comportamento abusivo do CEO

 

Facilitando a agilidade

Com a preocupação em se manterem competitivas, empresas têm criado posições para implantar metodologias ágeis. A Agile Coach é uma delas. Em entrevista para a nova edição da Você S/A, Rafael Souto, CEO da Produtive, comenta sobre o assunto e afirma que muitas das empresas que estão em transformação não obtém sucesso por não dominarem essa potente ferramenta.

Empresas de todos os setores e portes estão preocupadas em se manter competitivas neste mundo em constante mudança. Tanto é que uma projeção do IDC, consultoria de inteligência de mercado, aponta que os gastos com tecnologia para transformação digital chegarão a 6 trilhões de dólares até 2022. Um dos reflexos desse cenário é o nascimento de novas funções. Uma delas é o agile coach, ou agilista, responsável por orientar as equipes na implementação de metodologias ágeis, fornecendo ferramentas, treinamento e mentoria. De acordo com um levantamento do Linkedln, entre 2015 e 2019 houve crescimento médio de 53% na procura por esses profissionais. “Todos os negócios, dos mais tradicionais aos mais inovadores, precisam desse funcionário. A agilidade é o ccombustível dos novos modelos de trabalho” afirma Rafael Souto, presidente da Produtive, consultoria de carreira.

Segundo ele, muitas das empresas que estão trabalhando nas mudanças exigidas pelo novo mundo do trabalho não obtêm sucesso por não dominarem os métodos ágeis.

No Grupo Zap, plataforma de aluguel e venda de imóveis, há um time de agilistas que atua dentro do departamento de design, produto e engenharia. Diana Neves, de 35 anos, faz parte da equipe. Formada em letras com especialização em antropologia — o que a ajuda a entender o comportamento humano, uma das habilidades necessárias para a profissão —, ela viu na atividade uma forma de tocar projetos com mais fluidez. “Trabalhava com lançamento de produtos e sofria com a dificuldade de os projetos avançarem. A agilidade surgiu ao buscar soluções”, diz. Em 2015, Diana começou a fazer cursos de metodologias ágeis para ter ferramentas que a ajudassem a lidar com equipes multidisciplinares e a encontrar soluções para problemas em cenários complexos.

Há cinco anos na área, Diana garante que o mercado — o que possibilitou a ela buscar uma empresa alinhada a seus valores. Há sete meses no Grupo Zap, sua função é conversar com os times para auxiliá-los a agilizar e a simplificar processos, priorizando tarefas e focando o que é estratégico para o negócio. “Além de domínio técnico, o agile coach precisa entender de pessoas e saber como influenciá-Ias. Sem isso, não consegue que o time aplique a metodologia da maneira certa”, diz Caio Arnaes, diretor de recrutamento da Robert Half.

Com estas 7 novas carreiras, Meghan e Harry podem até ficar bilionários

Após as recentes notícias sobre a abdicação dos títulos reais em busca de sua independência financeira, o duque e a duquesa de Sussex devem escolher carreiras de forma estratégica e preservando a imagem real. Em reportagem para a VOCÊ S/A, Rafael Souto, CEO da Produtive, fala quais são as novas alternativas de carreiras para o casal e como eles podem usar a influência a favor deste novo momento.

“Um salto de fé”.  É assim que príncipe Harry, 35 anos, define a decisão de deixar a família real. A declaração foi dada neste domingo, 19, durante um jantar beneficente em Londres e aconteceu um dia após o Palácio de Buckingham emitir comunicado oficial informando que o casal deixará de representar Elizabeth II, de usar o título de “alteza real” e de receber dinheiro público.

“Nós queríamos seguir servindo à Rainha, à comunidade Britânica e às associações militares. Infelizmente, isso não será possível”, disse Harry. Segundo ele, a decisão foi tomada em parceria com a mulher, Meghan Markle, 38 anos, depois de meses de discussões e conversas sobre como construir uma vida mais “pacífica”.

Tudo o que se sabe até agora é que os dois vão se dividir entre a Inglaterra e o Canadá e que abrirão mão dos rendimentos que recebiam como membros da família real, o que não significa que ficarão sem dinheiro, visto que ambos têm reservas financeiras consideráveis.

“Harry é uma das figuras mais adoradas da realeza, mas o uso de sua imagem era limitado. Agora, ele pode fazer uma infinidade de coisas”, diz Rodrigo Vianna, CEO da Mappit, empresa do Grupo Talenses especializada em recrutamento de início de carreira. Segundo o especialista, com o networking que possuem, Meghan e Harry “abrem a porta que quiserem”. Mas, para isso, precisarão de estratégia. “Dizem que estão se aconselhando com Barack e Michelle Obama. Se for verdade, eles têm excelentes mentores.”