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Matéria com entrevista de Deise Gomes, Gerente de Mercado da Produtive, publicada no Portal Vivo Seu Dinheiro:

Em pleno ano de 2016, a diferença salarial entre gêneros ainda é uma realidade no mercado de trabalho e não só no Brasil – ocorre no mundo todo. Recentemente, uma iniciativa da MTV norte-americana chamou a atenção das mulheres trabalhadoras.

Após a constatação, por meio de pesquisa, de que as mulheres ganham 79% do que um homem recebe para desempenhar a mesma função, a agência de publicidade que atende a emissora criou o 79% Work Clock.

Trata-se de um despertador que toca no horário em que a funcionária cumpre 79% do seu trabalho, indicando que é hora de encerrar as atividades.

Enquanto nos Estados Unidos a diferença é de 21%, no Brasil, a situação é ainda pior: o salário feminino fica, em média, 30% menor que o masculino, conforme pesquisa realizada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento.

“Ainda existe uma diferença salarial entre homens e mulheres”, confirma Deise Gomes, gerente de Mercado da Produtive Carreira e Conexões com o Mercado. “Embora possamos acreditar que esse é um assunto vencido, na verdade há disparidade de salários entre os gêneros”, lamenta ela.

O que explica a diferença salarial entre gêneros

A situação se dá, conforme a executiva, devido a algumas prerrogativas históricas e culturais de, por exemplo, acreditar que competitividade é um traço masculino e não feminino. Ou ainda que mulheres não estão totalmente focadas no trabalho, uma vez que precisam equilibrar o papel familiar. “Trata-se de uma realidade que vem diminuindo nos últimos anos, mas que sem dúvida ainda é recorrente”, opina.

Para a especialista, a iniciativa da MTV norte-americana é uma metáfora que pretende alertar as empresas que, se as mulheres ganham menos, deveriam trabalhar menos.

“Honestamente, não acredito que nossos empresários estejam esclarecidos ao ponto de avaliar uma proposta assim. Espera-se, na verdade, que a mulher trabalhe o mesmo por menos”, revela. “Temos que avançar muito em termos de cultura e políticas públicas para sanar o problema”, completa.

A especialista lembra ainda que a Constituição brasileira proíbe discriminação e diferença salarial entre gêneros. “Entretanto, o governo precisa investir em políticas públicas para incentivar as mulheres no mercado de trabalho e, efetivamente, minimizar a disparidade”.

Como minimizar as diferenças

Embora seja um assunto extremamente delicado, que depende de uma série de fatores – incluindo a cultura de cada empresa -, Deise sustenta que ter objetivos profissionais claros e transparência ao comunicá-los para a empresa são ações que tendem a minimizar esse tipo de situação.

“Imagino que, a longo prazo, expandir o conceito de ter mulheres em carreiras que ainda hoje são vistas como mais masculinas – como engenharia, tecnologia, dentre outras – é uma tendência”, pontua. “A mulher também precisa se apoderar de seus desejos profissionais e entender que é possível obter sucesso em carreiras vistas como mais masculinas”, finaliza.

Atividade extra de fim de semana pode ajudar em tempos de crise

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Matéria com entrevista de Fernando Camilher, Consultor de Fontes Alternativas de Renda da Produtive, publicada no portal Vivo Seu Dinheiro:

Seu salário costuma acabar antes do mês? Essa já é uma situação comum para muitos brasileiros. Afinal, a inflação em alta consome seu suado dinheirinho bem mais cedo que o esperado. Segundo especialistas, uma atividade extra pode ser a saída para não entrar no vermelho.

“É muito comum, em determinadas faixas de renda e em algumas profissões específicas, as pessoas fazerem os tradicionais bicos, desde um trabalho como segurança ou cuidados de pessoas enfermas em casa”, destaca Fernando Camilher, consultor de Fontes Alternativas de Renda da Produtive Carreira e Conexões com o Mercado.

O consultor explica que até mesmo cuidar de filhos dos vizinhos, transformando a casa em uma verdadeira creche, é um fato comum, sobretudo nas periferias, onde a renda não permite pagar uma escola ou não há serviço público.

“Na verdade, quase todo mundo com um pouco de imaginação consegue prover algum produto ou serviço de forma esporádica para aumentar a renda”, opina ele. “Os exemplos mais clássicos são as pessoas da área de construção, que em seus dias livres continuam construindo, ou a dona de casa que faz ovos de Páscoa, trufas, bolos e outras guloseimas nos fins de semana para vender a amigos e colegas de trabalho”, completa.

Como encontrar uma atividade extra

Nem sempre é preciso quebrar a cabeça para encontrar uma atividade que gere renda extra. Camilher aponta que sua própria profissão pode oferecer a possibilidade de complementar seu salário, mas de maneira particular.

A lista de opções de atividade extra é grande. Um advogado pode gerar contratos (ou promover acordos) fora do dia a dia de seu escritório. Uma professora pode dar aulas de reforço fora da escola. Alguns engenheiros constroem casas no final de semana, longe da construtora que é sua empregadora.

Quer mais exemplos? Um jornalista pode ter um blog particular e um publicitário pode fazer logomarcas fora de sua agência. Já um administrador pode dar consultorias de final de semana para pequenos empresários com dificuldades de controle em seus negócios.

Em outras palavras, quase sempre há uma forma de embalar carinhosamente o que você faz, de maneira a entregar um produto ou serviço a um público com necessidade específicas e, de quebra, aumentar sua renda. “Os valores, porém, vão depender do tipo de atividade”, lembra o consultor.

Diversificação é uma tendência

Ter uma segunda fonte de renda, conforme Camilher, é sempre interessante. Por isso, é importante explorar as possibilidades. Às vezes, você tem outras habilidades que não as de seu trabalho diário.

“Se você gosta de mecânica, pode consertar motos em sua garagem no final de semana. Ou sempre quis ser marceneiro e tem uma bem montada marcenaria que faz móveis para toda a vizinhança no seu tempo livre”, exemplifica.

O consultor lembra de um antigo ditado, que diz que “não é bom colocar todos os ovos em uma só cesta”. Ela aconselha pensar nisso: quem sabe a sua outra habilidade, guardada no armário há tantos anos, possa gerar uma renda extra e, no futuro, se transformar em um negócio rentável e prazeroso?

Até mesmo a atividade que você faz todo dia para seu empregador pode ser vendida separadamente, no seu tempo livre, à noite ou final de semana. “Talvez aí esteja a saída mais sustentável do seu cheque especial ou de suas dívidas”, finaliza.

7 dicas para começar um negócio depois dos 40 anos

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Matéria com entrevista de Fernando Camilher, Consultor de Fontes Alternativas de Renda, veiculada nesta segunda-feira, 6, no Portal Vivo Seu Dinheiro:

Após uma certa idade, já com maior maturidade pessoal e profissional, qualquer iniciativa empreendedora pode ter mais chances de dar certo. Por isso, preparamos 7 dicas para começar um negócio depois dos 40 anos e, claro, ter muito sucesso.

Perfil do empreendedor quarentão

Para a elaboração das 7 dicas para começar um negócio depois dos 40 anos, contamos com a ajuda de Fernando Camilher, consultor de Fontes Alternativas de Renda da Produtive Carreira e Conexões com o Mercado. Há mais de cinco anos, ele atende clientes com este perfil. Via de regra, os “quarentões” se dividem em dois grupos. Confira:

– Que se preocupam com a empregabilidade após os 50

Eles montam o negócio porque estão percebendo que a empregabilidade cai ao se aproximar dos 50 anos. Sabem que seria muito útil começar a pensar em empreender com estratégia e antecedência. Nesse caso, podem começar com mais calma, tendo um planejamento adequado para ir ajustando o negócio aos poucos e crescer sem muita pressão da renda familiar.

Eles podem se tornar empreendedores por oportunidades – que é onde, aliás, estão os indicadores de melhor performance.

– Que ainda apostam na carreira executiva

Muitos profissionais que já passaram dos 40 não querem montar seu negócio agora, pois têm na vida executiva seu principal foco e têm muita lenha para queimar ainda no mercado. O grande problema é que dez anos passam depressa e nem sempre há o planejamento ideal para uma mudança radical de meio de vida.

Nesta situação, muitas vezes, a pessoa percebe perto dos 50 anos que suas oportunidades no mercado de trabalho diminuíram muito, tendo que empreender no pior dos cenários.

Isso significa empreender por necessidade, que é onde normalmente os resultados são menores.

7 dicas para começar um negócio depois dos 40 anos

Seja qual for o seu perfil, siga as dicas a seguir e tenha boa sorte na sua empreitada:

1 – Busque um negócio que tenha a ver com seus gostos e que seja compatível com o estilo de vida que quer ter nos próximos anos.

2 – Não tenha apenas uma opção de negócio. Buscar oportunidades é uma característica empreendedora que traz resultados para poder escolher a melhor no momento.

3 – Depois disso, faça uma análise técnica e financeira da viabilidade do negócio, deixando de lado as paixões pela atividade, que podem inebriar o candidato a empreendedor.

4 – Pesquise outros empreendedores do mesmo setor, para verificar as alegrias e tristezas de cada negócio.

5 – Busque apoio da família na empreitada, pois ela vai sentir os reflexos da atividade.

6 – Tenha um sócio somente quando ele for complementar para as atividades estratégicas e, principalmente, com um acordo claro de responsabilidades e metas do negócio – previsto para vários anos e cenários.

7 – Entenda que empreender implica muita persistência, comprometimento, busca de informações e avaliações de riscos constantes. E que você precisa ter um brilho no olho quando falar de seu negócio.

Promoção de cargo na empresa: quando aceitar esse desafio

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Entrevista de Francis Nakada, Consultor de Carreira Sênior da Produtive, publicada no Portal Vivo Seu Dinheiro em 27 de maio:

O país em crise, o desemprego em alta e, de repente, você é surpreendido com um convite para promoção de cargo na empresa. A função, porém, não era bem o que você esperava ou é o salário que não se mostra compatível com o cargo. O que fazer?

Como avaliar a promoção de cargo na empresa

O consultor de carreira sênior Francis Nakada, da Produtive Carreira e Conexões com o Mercado, dá sete dicas para que o colaborador possa avaliar melhor se aceita ou não a proposta de promoção de cargo na empresa.

1. Pense no projeto de carreira

A promoção, antes de mais nada, deve estar alinhada ao projeto de carreira estabelecido. Ou seja, precisa ir ao encontro dos objetivos e do desenvolvimento profissional para que o colaborador possa dar sequência à evolução de sua carreira.

2. Não espere: batalhe pela promoção

É importante que o profissional também trabalhe em prol de sua promoção, pleiteando áreas de interesse e conversando com o seu gestor direto sobre suas perspectivas, a fim de construir alianças que o impulsionem para o crescimento.

3. Avalie o que vem na carona

Também é importante avaliar o projeto como um todo – e não apenas uma parte dele. É preciso refletir sobre os desafios do novo cargo, a remuneração, o pacote de benefícios, entre outros itens.

4. Atualização em carteira e no currículo

Aqui temos a velha discussão associada ao que é de fato e de direito. A carteira de trabalho deve ser atualizada se a promoção for confirmada. Como isso nem sempre acontece, verifique antes.

É importante também que o profissional sinalize no seu currículo a data de permanência em determinada função e, havendo a promoção, estabeleça um novo corte que contemple o desafio assumido.

5. Dinheiro não é determinante

Não vale a pena aceitar a promoção quando se pensa somente no aspecto financeiro. Avaliar apenas nos ganhos, sem considerar outras questões, acaba por tornar esse tipo de reflexão muito simples, muito rasa.

6. Reflita sobre sua preparação

A promoção de cargo na empresa também pode não ser uma boa ideia quando a pessoa não está no momento profissional adequado para entregar o que a posição exige, ou mesmo quando está passando por um período pessoal conturbado e não conseguirá conciliar.

Quando não é uma área de seu interesse, aceitar também pode ser perigoso, pois não estará alinhado com os seus objetivos de carreira.

7. Comunique com transparência

Se decidir não aceitar, o profissional precisa ser transparente, justificando sua opção com embasamento. É preciso sinalizar ao seu gestor que essa realmente não é alternativa mais adequada no momento, explicando os motivos pelos quais adotou essa posição.

No Dia Mundial do Trabalho, 6 dicas para manter o emprego na crise

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Entrevista de Nikolas Karantanis, consultor de mercado da Produtive, publicada em 1º de maio no Portal Vivo Seu Dinheiro:

Já não é novidade que o desemprego bate recordes a cada mês. Se a situação econômica do país preocupa você e há o temor de ficar fora do mercado, a dica é aproveitar o Dia Mundial do Trabalho, comemorado neste 1º de maio, para uma reflexão: o que fazer para se manter empregado?

Cenário ruim exige atenção

Quem não tem emprego, procura. Quem tem, faz o possível para evitar perder. O consultor de Mercado da Produtive, Nikolas Karantanis, explica que os trabalhadores estão tensos, preocupados com o futuro.

“O mercado está passando por uma ‘Era glacial moderna’, na qual tudo está congelado, escasso, lento e frágil”, justifica. “Assim como sobrevivemos à última, precisamos adquirir certos comportamentos para sobreviver a essa e não entrarmos na estatística de desempregados do Brasil”, completa.

Dia Mundial do Trabalho é data para refletir

Preocupado em como manter o emprego na crise? Confira as dicas de Karantanis e aproveite o Dia Mundial do Trabalho para refletir sobre a sua carreira e vida profissional.

1. Evite o conformismo

O primeiro passo é não se conformar com a situação. Muitas pessoas, diante de cenários adversos, em vez de tomar uma atitude proativa, optam por entregar os pontos, queixar-se e ficar lamentando a situação. Isso não ajudará em nada. As empresas buscam profissionais que estejam dispostos a ajudar e proponham melhorias para enfrentar as dificuldades.

2. Busque o equilíbrio

Outro diferencial importante é desenvolver a maturidade e o equilíbrio. A inteligência emocional é fundamental para combater situações adversas, sobretudo em momentos de dificuldade, quando tendemos a cometer erros comportamentais que podem ser cruciais para a nossa permanência no jogo. A resiliência e a compreensão do momento também são importantes.

3. Qualifique-se

Aproveite o seu tempo ocioso para qualificar-se. Sim, estude (e nunca pare). Esse é um diferencial importante para que a sua carreira sobreviva em momentos de tormenta.

4. Mantenha os relacionamentos

É muito comum profissionais extremamente dedicados e produtivos atingirem níveis elevadíssimos em sua carreira e esquecer completamente da vida fora dos muros da empresa em que trabalha.

É preciso ter equilíbrio entre a dedicação e devoção com a empresa e a manutenção da rede de relacionamentos. Precisamos do networking para sobreviver, principalmente em momentos como o atual.

5. Não entregue os pontos

O profissional não deve se entregar. Sem lamentos e reclamações, sem pulverização do seu currículo por aí. Deve, sim, estar atento ao mercado, mas não pode deixar que isso prejudique a produtividade.

Para manter o emprego, não se pode esquecer do real motivo para que você foi contratado, seja por questões técnicas ou comportamentais. É o momento em que a empresa mais precisa de você.

6. Potencialize seus diferenciais

Para estar empregado hoje, é preciso ter diferenciais, tanto técnicos quanto comportamentais. Com a crise, as necessidades das empresas vêm à tona. Ao perceber, o profissional deve conseguir se orientar para desenvolver sua capacidade e, assim, poder oferecer para a organização o que ela precisa de fato.

Via de regra, o que todas as empresas precisam é que seus colaboradores estejam conectados e enraizados com o seu modelo de negócio, que sejam parceiros e que se entreguem de corpo e alma – de forma sincera – para com a cultura. E isso não deve acontecer somente em momentos de fartura, mas também em tempos difíceis.