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Devo perguntar o salário em uma entrevista de emprego?

Para muitos profissionais, o salário de uma vaga é um dos fatores importantes, e até decisivos, na hora de uma entrevista de emprego. Em matéria para a Você RH, Rafael Souto, CEO da Produtive, fala sobre o momento certo de questionar sobre o assunto ao recrutador e dá dica para sair da entrevista sem questões pendentes.

Taí uma dúvida cruel. Mas, sim, você deve perguntar o salário quando estiver em uma entrevista de emprego – só precisa saber o momento certo de abordar o assunto. O interesse pela remuneração e pelos benefícios que a vaga concede é natural, mas trazer o tema logo de cara nunca é bem-visto pelos recrutadores.

O mantra é: não chegue querendo saber o que a empresa tem a lhe oferecer. Primeiro fale do que você tem a oferecer para a empresa. “O recrutador sempre espera que o candidato tenha feito seu dever de casa, que é a pesquisa sobre a empresa, o negócio e a vaga”, diz Rafael Souto, CEO da Produtive, consultoria de carreira.

Ou seja, o perigo não está em perguntar o salário, mas em focar nele e esquecer que, para ganhá-lo, você deve exercer uma atividade e desempenhá-la bem. Então a dica do Rafael é: espere o recrutador abordar o tema. Caso ele não o faça, sempre tem aquela pergunta final “você tem alguma dúvida?”.

Nessa hora o assunto de carreira já foi devidamente esmiuçado e a questão do salário ficou em segundo plano. Aí dá para, finalmente, fazer a pergunta que mais importava o tempo todo.

6 coisas que não devem ser ditas em uma entrevista de emprego

 

Nós já falamos sobre as perguntas mais inusitadas em uma entrevista de emprego, demos dicas do que fazer e não fazer para se sair bem no processo seletivo e, hoje, a nossa Consultora de Carreira, Fernanda Bitarello, fala sobre 6 coisas que não devem ser ditas para o recrutador. Se está participando de processos seletivos por vídeo, mesmo neste momento de isolamento social, essas dicas também são para você. E se não está realizando entrevistas, que tal se preparar para quando essa oportunidade surgir? Dê o play e confira novo vídeo do Produtive Carreira LAB!

 

 

6 segredos dos currículos que são ‘ímãs’ de recrutadores

Rafael Souto fala sobre o aumento da atratividade do currículo em reportagem da Exame.com.

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Ter um currículo atrativo não é o suficiente para conseguir uma oportunidade em meio à crise do mercado de trabalho brasileiro. Mas ajuda.

O documento funciona como cartão de visitas, diz Denise Bojikian, especialista em recursos humanos no VAGAS.com. Para que um potencial empregador decida chamar você para uma entrevista, ele primeiro precisa ser “fisgado” pelo seu CV.

A importância da peça é tão grande que mesmo profissionais excelentes podem passar despercebidos por um recrutador se cometerem erros graves ou até sutis no currículo.

É claro que conseguir um emprego é muito mais fácil se a sua carreira está entre as mais promissoras do momento, ou se a sua área não foi tão abalada pela recessão econômica que atinge o país.

Ainda assim, o cuidado com o CV pode impulsionar as suas chances independentemente da sua profissão ou setor.

Confira a seguir 5 características dos currículos que funcionam como “ímãs” de recrutadores na crise, segundo três especialistas ouvidos por EXAME.com:

1. Têm objetivo claro

Segundo Rafael Souto, CEO da consultoria Produtive, o mercado vive uma era de especialização crescente: as empresas buscam profissionais com competências cada vez mais específicas para resolver os seus problemas. O resultado disso é que os currículos precisam se tornar menos genéricos e mais precisos para chamar atenção.

O recrutador tem pouco tempo a perder, então precisa saber rapidamente qual é a área-foco do candidato”, explica Souto. Não basta escrever algo vago como “finanças”, por exemplo. Explique o escopo do seu trabalho de forma sucinta, mas completa. Currículos muito generalistas, que parecem ser feitos para ocupar qualquer posição, costumam ser os primeiros a ser descartados.

2. São curtos e limpos
Como precisam analisar muitos CVs em pouco tempo, os recrutadores tendem a preferir documentos mais objetivos e sucintos. Para Souto, é preciso dizer o máximo com o menor número possível de palavras, em até duas páginas.

A mesma economia deve valer para o aspecto visual do do currículo, diz Caroline Cadorin, gerente da consultoria Hays. “Evite colunas, tabelas e cores excessivas”, orienta ela. “Prefira um formato limpo, que deixe fácil identificar as principais informações sobre você”. O design do CV é mais importante do que parece. Até um detalhe tão sutil quanto a fonte do texto, como a clássica Arial ou a detestada Comic Sans, carrega recados subliminares sobre quem você é.

3. São customizados
Em vez de elaborar um único CV e usá-lo em todos os processos seletivos, é mais estratégico criar várias versões do documento, adaptando o conteúdo de acordo com as exigências de cada contratante. Ajustar o currículo às especificidades da vaga aumenta a pertinência da sua candidatura, diz Souto.

Esse detalhe ajuda a resolver um dos maiores “dramas” dos recrutadores em tempos de crise e escassez de recursos: a impossibilidade de fazer uma contratação malsucedida. Se você evidencia os pontos de encaixe entre você e a empresa, fica mais fácil para o recrutador avaliar se você é adequado ou não para a vaga. As duas partes ganham tempo.

4. Trazem afirmações embasadas
De acordo com Denise Bojikian, especialista em recursos humanos no VAGAS.com, o seu currículo ganha pontos em atratividade se inclui informações comprovadas sobre aptidões, experiências e resultados.

Tem inglês fluente? Mencione um certificado de proficiência na língua. Alavancou as vendas do setor no seu último emprego? Dê a porcentagem de crescimento que você ajudou a promover. O seu currículo será mais persuasivo à medida que houver dados — de preferência numéricos — para provar o que você diz.

5. Formam uma narrativa coerente
Para Bojikian, o currículo deve contar uma história com começo, meio e fim. Mudanças bruscas de área, experiências avulsas e desconexas, lacunas sem explicação: todos esses elementos criam dúvidas e afastam recrutadores.

Idealmente, a carreira do candidato deve ser composta por movimentos harmônicos entre si, mas isso não é o bastante. “Precisa haver uma simetria entre o histórico daquele profissional e as características da vaga”, diz a especialista. “O recrutador deve enxergar a relação entre o objetivo da pessoa e o que ela desempenhou na carreira até aquele momento”.

6. Dão destaque para idiomas
Outro segredo dos currículos que funcionam como “ímãs” de recrutadores são as competências linguísticas do candidato — o que vale para praticamente todas as áreas de atuação. Afinal, cada vez mais empresas precisam de candidatos fluentes em um idioma estrangeiro, em especial o inglês.

“Se você realmente tiver essa competência, dê bastante destaque a ela e inclua certificações, se tiver”, diz Souto. Mas não vale mentir. Se o seu nível de inglês for intermediário, não diga que ele é avançado. Candidatos que exageram habilidades no currículo são facilmente desmascaráveis na etapa da entrevista — isso sem falar no desgaste que a mentira causa à sua reputação perante o mercado.

 

10 frases para impressionar o recrutador na entrevista de emprego

O consultor de carrreira da Produtive, Fernando Vincenzo, abordar as melhores falas e os comportamentos ideais para o profissional se sair bem na entrevista de emprego.

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Uma entrevista de emprego pode ser uma armadilha tanto para quem tem muitos anos de carreira quanto para aqueles que chegaram há pouco tempo ao mercado de trabalho. Comunicar as experiências listadas no currículo já é uma tarefa difícil, transmitir outras, que não cabem no papel, é um desafio ainda maior.

Já que o ambiente da entrevista muda muito dependendo da vaga oferecida, não existem afirmações ou perguntas exatas que com certeza vão deixar todo mundo de queixo caído, mas algumas “frases chave” podem ajudar a organizar o fluxo de pensamento, sem que o candidato deixe de ser autêntico ao falar de habilidades e conquistas. No fim das contas, essas colocações podem impressionar o recrutador e contar pontos para você.

1. “Venho pesquisando sobre a empresa e percebo que meus valores são comuns aos de vocês.”

É importante demonstrar seu interesse pela marca empregadora, mostrar que escolheu se candidatar à aquela vaga porque ela é consonante com coisas em que você acredita, aconselha o consultor de carreira da Produtive Fernando De Vincenzo.

2. “Eu vi que vocês estão crescendo, que adquiriram recentemente tal a empresa X.”

Esse tipo de afirmação também demonstra que o candidato fez a lição de casa e pesquisou sobre a empresa – tanto a contratante quanto, se for o caso, a recrutadora – antes da conversa. “É bastante relevante quando traz informações importantes e atuais sobre a empresa de uma forma natural para a entrevista”, explica Carla Vyborny, consultora de carreira e gerente comercial da Robert Walters no Brasil.

3. “Eu me destaquei recebendo uma premiação da empresa por ser um profissional que entrega os resultados X, Y e Z.”

De acordo com diretora da consultoria Hays, Caroline Cadoin, na hora de vender a si mesmo, vale lembrar de exemplificar seus pontos fortes com situações reais e exemplos que demonstrem as suas capacidades técnicas.

4. “Eu tinha muito interesse em uma promoção, por isso procurei o meu líder e criei um plano com ele sobre o que eu poderia fazer para chegar naquela posição.”

Para Vicenzo, da Produtive, essa afirmação demonstra que o candidato é do tipo que não fica esperando que a empresa repare no seu trabalho e “cuide” da sua carreira. “Isso mostra que ele age como protagonista da própria carreira”, garante.

5. “Eu me considero um profissional bastante adaptável e flexível.”

Mais uma vez, a afirmativa vazia não conta. Caroline explica que é preciso aliar a frase com exemplos de situações em que seja possível perceber esse dinamismo, contar casos em que resolveu questões em áreas e funções que não eram originalmente suas.

6. “Escolhi me candidatar a essa posição porque tenho interesse e prazer em realizar essas funções há X anos.”

Na opinião de Vicenzo, da Produtive, não dá para esquecer de dizer o básico: está na profissão porque gosta do que faz, não apenas pela remuneração. “Demonstrar que a carreira está ligada a prazer mostra que o profissional não está ali a curto prazo”, avalia ele.

7. “Eu sou um profissional de fácil relacionamento e sempre que foi necessário eu consegui trabalhar muito bem em equipe.”

Caroline Cadorin, da Hays, acredita, ainda, na importância de destacar bom relacionamento interpessoal, já que todas as empresas querem pessoas que possam se integrar bem ao grupo. Mais uma vez, é preciso usar exemplos reais que suportem a declaração, segundo ela.

8. “Quando eu tive que lidar com o desafio X, eu tive que fazer Y e Z para encontrar a melhor saída para a situação.”

Outra dica é evitar usar a palavra “problema”. Carla afirma que o termo tem uma conotação negativa, como falta de persistência ou resiliência. “Usar o termo desafio enaltece o candidato, transmite algo mais inspirador”, aponta.

9. “Sempre busquei entregar resultados além das minhas tarefas originais.”

Mais do que colocar no currículo que é pró-ativo, é preciso destacar essa característica na entrevista e trazer à tona casos em que essa característica tenha sido colocada à prova, assegura a diretora da Hays, Caroline Cadorin.

10. “Os últimos feedbacks que tenho recebido demonstram que preciso desenvolver esse ponto.”

Por fim, não é aconselhável tentar se vender como um profissional perfeito – afinal, ninguém é. Saem à frente aqueles que conseguem esclarecer que sabem que têm lacunas de conhecimento a serem preenchidas, mas estão tomando providência para resolver isso. Segundo o consultor Produtive, isso demonstra que o candidato escuta o que seu líder diz e tem maturidade para reconhecer suas falhas.

Acesse a matéria no site da Gazeta do Povo. 

Nunca diga estas frases numa entrevista de emprego

A gerente de relacionamento da Produtive, Marcela Mota, dá dicas das frases que não devem ser faladas na entrevista de emprego. para a Exame.com.

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Se você quiser ser desclassificado num processo seletivo, é só decorar estas falas. Veja o script perfeito de uma péssima entrevista de emprego

Entrevistas de emprego materializam o ditado popular segundo o qual “o peixe morre pela boca”: até os melhores candidatos podem estragar suas chances de sucesso por causa de uma frase infeliz.

Ao longo de mais de uma década de experiência com recrutamento, Marcela Mota, gerente da consultoria Produtive, observa que os candidatos vêm com mais “discursos prontos na ponta da língua” do que no passado, mas que os deslizes estão se tornando mais frequentes por causa do momento amargo do mercado de trabalho.

“Com a dificuldade de encontrar emprego, as pessoas têm chegado mais desesperadas aos processos seletivos e muitas vezes acabam falando o que não deviam”, diz ela. Exageros, mentiras, autoelogios e até palavrões têm aparecido com mais frequência nas salas de entrevista, segundo a recrutadora.

Esses tropeços no discurso podem arranhar a imagem de um candidato ou até excluí-lo do processo seletivo, e portanto devem ser evitados. Mas a preocupação com a própria fala também não pode gerar artificialismos e criar comportamentos robóticos — que, por sua vez, também afastam oportunidades.

“O candidato precisa falar o que pensa, ser espontâneo”, afirma Guilherme Malfi, gerente da divisão de recursos humanos da consultoria Talenses. Para ele, o único critério que realmente deve balizar o discurso de um profissional na entrevista de emprego deve ser o respeito: não cabe falar de forma grosseira ou preconceituosa. “Esse é o meu único fator de exclusão”, diz o headhunter.

Ainda assim, certas frases específicas podem, sim, boicotar a sua candidatura — especialmente se acompanhadas por outros fatores não-verbais, tais como linguagem corporal, tom de voz e aquilo que Marcela e Malfi descrevem como “a energia do candidato”.

Mesmo as falas mais adequadas não empolgarão o entrevistador se a pessoa estiver sentada de forma desleixada, falar com um tom de voz displicente e parecer desanimada com a vaga.

Quando o silêncio é ouro

Embora a comunicação seja um processo complexo — e tudo dependa, a rigor, do contexto em que acontece —certas frases simbolizam comportamentos considerados inadequados para as necessidades atuais do mercado de trabalho.

A pedido de EXAME.com, os recrutadores da Produtive e da Talenses listaram algumas sentenças que valem (bem) menos do que o silêncio:

“Como me vejo daqui a cinco anos? Não tenho ideia”

Entrevistas de emprego não servem apenas para checar se você é compatível com a vaga oferecida; a ocasião também é usada para conhecer o seu nível de maturidade e interesse pela própria carreira. “Quando alguém responde que nunca pensou sobre o próprio futuro, mostra que não é protagonista de sua história, que não se conhece e não sabe o que quer”, diz Marcela.

A falta de autoconhecimento também pode ser demonstrada por ambições irreais. “Daqui a cinco anos, me vejo como o CEO desta empresa” é o tipo de frase que sugere arrogância e até ingenuidade quando parte, por exemplo, de um analista sênior. “Melhor seria dizer que deseja ter sua própria equipe, e que inclusive está fazendo sessões de coaching no momento para desenvolver suas habilidades de liderança”, recomenda a gerente da Produtive.

“Meu ex-chefe era muito grosseiro”

Além de antiético, esse tipo de declaração pejorativa soa aos ouvidos do seu potencial empregador como um mau presságio: se a pessoa está maldizendo seu antigo líder, por que não faria isso no futuro com ele também?

Para Malfi, fazer críticas sobre a sua experiência anterior não é proibido. Tudo, mais uma vez, depende do tom e das palavras escolhidas. “Você pode dizer, por exemplo, que não concordava com a linha de gestão do seu antigo chefe pelos motivos x, y e z”, explica ele. “É muito diferente de dizer que ele era burro”.

“O ritmo é puxado demais? / Tem muita hora extra?”

Não há nada de errado em pedir detalhes sobre o modelo de trabalho do contratante. No entanto, na visão dos especialistas ouvidos por EXAME.com, demonstrar uma preocupação muito grande com a carga de trabalho pode cair mal numa entrevista.

“É comum ouvir candidatos perguntando se a empresa exige muito, se os funcionários costumam trabalhar até mais tarde, sobre banco de horas, férias, salário, feriado”, diz Marcela. Segundo ela, esse tipo de indagação transmite que o candidato só está preocupado com sua própria comodidade, e que não está tão interessado efetivamente no trabalho que pode desempenhar naquela empresa.

“Quanto tempo passei na empresa X? Não lembro direito, deixe eu ver aqui no currículo”

Segundo Mota, muitos candidatos mostram dificuldades para relembrar detalhes da sua trajetória e acabam usando o próprio CV para “colar” na hora da entrevista.

É um tiro no pé. Frases que demonstram que o candidato não domina sua história profissional costumam levar à desclassificação. “Se ele não conhece sua própria carreira, quem é que vai conhecer?”, diz a especialista da Produtive. “É uma postura que revela despreparo e descaso pela própria vida profissional”.

“Sou mais pró-ativo do que a média”

Pecado mortal em currículos, o autoelogio também precisa ser evitado na entrevista — especialmente se vier desacompanhado de justificativas concretas. “Dizer que você é bom, muito melhor em algo do que os outros, não diz absolutamente nada”, afirma Malfi.

No lugar de frases vagas sobre as suas competências, é melhor contar histórias reais e específicas sobre algo que você fez.

Vale descrever algum projeto do qual você participou, por exemplo, mas nunca de forma genérica: diga exatamente qual foi a sua contribuição e que “marcas” você deixou. “Mencione resultados que a empresa não teria tido se você não estivesse lá”, recomenda o gerente da Talenses.

Veja a reportagem na Exame.com. 

10 dicas para fazer seu currículo se destacar dos demais

O consultor de carreira sênior na Produtive, Francis Nakada, fala sobre a elaboração de currículo para profissionais com mais de 50 anos de idade ao Instituto de Longevidade Mongeral Aegon.

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Consultores gastam em média 12 segundos na primeira seleção; saiba o que o profissional sênior deve fazer para chamar a atenção do recrutador

Doze segundos. Esse é o tempo médio que um recrutador gasta na primeira triagem dos currículos em um processo seletivo, segundo Francis Nakada, consultor sênior de carreira da Produtive. Para quem tem mais de 50 anos de idade, o principal desafio é saber resumir e tratar com clareza a bagagem de experiências, de modo a deixar a leitura didática e atraente. Para ajudar nesse trabalho, listamos 11 dicas para fazer seu currículo se destacar. Confira:

  1. Tenha sempre objetividade e clareza 

Profissionais com mais tempo de experiência muitas vezes não resumem seus históricos profissionais, mas é necessário fazer isso para não cansar o selecionador. “Além disso, o papel do candidato é deixar seu currículo em um formato amigável e didático, para que a pessoa que receba o material tenha prazer em ler e se interesse pelo conteúdo”, destaca Nakada.

  1. Organize o conteúdo por tópicos 

Você optou pelo texto corrido? Esqueça essa alternativa! “Os tópicos facilitam e tornam mais didática a leitura.”

  1. Não passe de duas páginas 

Não corra o risco de ter seu currículo descartado. “Currículos com mais de duas páginas podem levar o recrutador a rejeitar o material nos primeiros segundos.”

  1. Não economize ao falar de suas realizações

Diferentemente de experiências, “destacar realizações é muito importante para chamar a atenção” do selecionador, afirma o especialista. Não esconda suas principais conquistas, melhorias, projetos que deram certo e resultados satisfatórios.

  1. Abra mão dos elogios

Não é hora de mostrar suas qualidades: as chamadas “soft skills” (competências comportamentais do profissional) “são muito abstratas porque não é em uma fala que se conclui esse tipo de característica. O uso delas é uma prática que pode acabar prejudicando o currículo”.  Deixe de lado autoelogios, como “sou muito dinâmico”, e foque nas realizações.

  1. Mantenha-se atualizado 

Hoje em dia, um profissional mais velho enfrenta um grande desafio para conseguir emprego: ele costuma ser visto como alguém pouco competitivo e ultrapassado. Para mudar isso, Sônia Teixeira, diretora de desenvolvimento humano da empresa de consultoria de marketing MadiaMundoMarketing, sugere ressaltar cursos que tenham a ver com a vaga desejada, além de conhecimento de idiomas, informática e vivência internacional.

  1. Não há problema em omitir a idade 

Se você tem mais de 50 anos e não quer que isso atrapalhe o processo seletivo, Sônia diz que não há problema em omitir a idade no currículo, por mais que pareça errado. Assim, é possível que o candidato tenha a “chance de ser convidado para uma entrevista” e possa “vender melhor suas qualificações durante o processo seletivo.”

  1. Customize seu currículo de acordo com cada vaga 

“O currículo não é uma receita de bolo, não é uma regra única”, compara Nakada, que sugere que o candidato reforce os requisitos de acordo com a vaga que ele deseja. Mesmo que seja da mesma área, muitas vezes uma empresa pode achar importante características que são diferentes das que outra empresa quer. Nesses casos, esteja pronto para fazer algumas mudanças em seu documento, destacando em negrito, na primeira página, os seus requisitos para a vaga.

  1. Fique atento aos erros de português 

Revise seu currículo. “Caso o recrutador encontre erros de grafia ou digitação, é provável que o currículo seja descartado”, considera Nakada.

  1. Deixe a pretensão salarial, documentação e endereço para outro momento 

Não é recomendado ocupar espaço do currículo para colocar informações como documentação, endereço residencial e referências profissionais. A pretensão salarial também deve ser deixada de lado. “Caso seja uma solicitação da empresa, mantenha essa informação no corpo de e-mail”.