Tag Archives: profissões

O que pode sair errado?

A pandemia da covid-19 encontrou a maioria dos executivos e empresas despreparados e descobriram a importância de profissionais da Área de Risco para ajudar a lidar com esta crise de forma estratégica. Na nova edição da Você S/A, o CEO da Produtive, Rafael Souto, é entrevistado e comenta sobre a ressignificação desta função.

No Brasil, 90% dos executivos não estavam preparados para lidar com a crise do coronavírus — e isso mostra a importância do gerente de riscos, profissional estratégico para as companhias.

Antes de 2020, cogitar uma pandemia tão drástica quanto a da covid-19 só seria admissível em filmes apocalípticos. Prova disso é o resultado da pesquisa do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), que mostrou que 90% dos executivos de 205 companhias nacionais não estavam preparados para lidar com crises desse porte — e nem as próprias empresas estavam prontas. E, somente agora, as empresas perceberam a importância da área de risco e seus profissionais. “Nos últimos anos temos visto como a vulnerabilidade das empresas aumentou. São casos de vazamento de dados, marcas sujeitas aos tribunais das redes sociais, pressões socioambientais — todos fatores que afetam financeiramente as companhias e que cabem ao gerente de risco avaliar”, diz Rafael Souto, fundador e CEO da Produtive, consultoria de planejamento e transição de carreira.

A área de riscos é comumente trilhada por profissionais de administração, engenharia financeira e ciências contábeis. Rafael Souto dá a dica: “A estratégia é estudar os temas e as normativas legais. É uma profissão que exige muito conhecimento técnico”.


Leia a matéria completa no site da Você S/A: https://vocesa.abril.com.br ou no A
pp “Você S/A”, disponível para download na App Store e Play Store.

Você tem perfil para fazer home office?

O CEO da Produtive, Rafael Souto, fala sobre os perfis que desempenham melhor papel no modelo home office para o app da Você S/A.

logo-voce

As vantagens do home office são inegáveis – fazer o próprio horário, fugir do trânsito, não se preocupar com o visual e até realizar tarefas da casa (como colocar a roupa na máquina de lavar) entre uma pausa e outra. Mas, apesar do lado positivo, trabalhar de casa também tem suas armadilhas.

A principal delas é evitar as distrações do lar, como aquele desejo incontrolável de dar uma zapeada na TV ou então tirar de uma soneca.

Outra desvantagem é perder a convivência diária com o time, que pode ser bastante enriquecedora. “Tem gente que relata solidão longe do escritório”, afirma Rafael Souto, CEO da Produtive, consultoria de carreira e outplacement.

De acordo com ele, algumas áreas e atividades dependem mais de interação entre os profissionais do que outras. Por isso, é essencial observar a natureza do ofício antes de definir o tipo de home office que será adotado – quando o compartilhamento e a troca de informações são importantes, o ideal é estabelecer uma rotina híbrida, combinando dias de home office e dias de trabalho na empresa.

Apesar dos desafios, quem nunca fez home office deve estar aberto à experiência. Afinal, como ressaltam os especialistas, mais cedo ou mais tarde essa realidade pode bater à porta.

Para que a experiência dê certo, no entanto, deve-se tomar alguns cuidados. O primeiro deles é ter um espaço reservado para o trabalho – com boa iluminação e um certo isolamento do restante da casa. O quarto é melhor que a sala, sobretudo se houver mais pessoas na casa.

O segundo é fazer um planejamento diário e estabelecer uma rotina de horários, inclusive para almoço: quem interrompe as atividades a todo momento para fazer uma visitinha à geladeira tende a perder o foco e a produtividade, por exemplo.

“Se pecar na organização e na disciplina e misturar a rotina pessoal com a profissional, a pessoa fatalmente vai trabalhar até tarde para cumprir as metas, prejudicando a saúde”, diz Souto.