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Excesso de exigências compromete a diversidade

A pauta da diversidade e inclusão ganhou espaço nos últimos anos, porém as empresas continuam exigindo um currículo e habilidades extraordinários, enquanto os profissionais se frustram pela dificuldade de se encaixarem em parâmetros tão irreais. Com uma das maiores crises globais de todos os tempos e o desemprego estrutural cada vez mais presente, essas exigências dificultam ainda mais o retorno ao mercado de trabalho. O novo artigo para o Valor Econômico S/A de Rafael Souto, CEO da Produtive, mostra essa desconexão.

Em resposta a uma demanda crescente, CEOs vêm se comprometendo com uma agenda para reduzir desigualdades e favorecer a inclusão nas empresas. A pauta da diversidade ganhou espaço nos últimos anos, gerando ampla discussão sobre a necessidade de fazer ações objetivas que favoreçam a construção de um ambiente corporativo mais inclusivo e diverso.

Porém, uma das pautas ainda pouco debatidas são as demasiadas exigências para contratações de profissionais. Os intermináveis processos seletivos na luta pelo melhor entre os melhores candidatos.

Em um paradoxo difícil de compreender é o fato de termos milhões de desempregados em busca de vagas e um contingente significativo de empresas que não consegue preencher suas posições em aberto. O desemprego estrutural parece cada vez mais presente. De um lado, um grupo enorme de pessoas deixadas de lado pelo sistema e, de outro, um contingente expressivo de vagas que não podem ser preenchidas porque carregam um pacote de exigências extraordinárias, gerando uma enorme limitação para os possíveis candidatos.

Alguns setores vivem a chamada guerra de talentos, enquanto uma parcela importante das pessoas assiste ao jogo tentando conseguir acesso ao mercado. Essa desconexão entre as exigências nos processos seletivos e as pessoas disponíveis está cada vez maior. O avanço das vagas no setor de tecnologia ampliou esse abismo. As chamadas posições hiperespecializadas são cada vez mais comuns e trazem com elas um conjunto de requisitos sofisticados, como formação acadêmica em instituições consideradas de primeira linha, inglês fluente e conhecimentos técnicos específicos.

Algumas empresas, como Itaú e Google, revisaram suas políticas de contratações flexibilizando formação acadêmica e idiomas para posições iniciais numa tentativa de reduzir essa disparidade e favorecer a diversidade. Mas essa ação ainda é pouca mediante o problema. A busca pela diversidade e inclusão socioeconômica é uma batalha justa e por si já seria uma causa nobre para se mudar a forma de contratar. Mas, além dela existe o erro de presumir que o currículo é a melhor forma de contratar. A experiência pretérita é apenas uma parte no mosaico na contratação de pessoas. Potencial de aprendizagem, alinhamento cultural e capacidade de se adaptar são exemplos pouco captados pelos algoritmos de contratação e pelas intermináveis listas de pré-requisitos.

Um recente estudo global publicado pelos pesquisadores James Bessen e Erich Denk, da Universidade de Boston, nos EUA, mostrou que mais de 45% dos pré-requisitos solicitados não eram conhecimentos que, de fato, seriam aplicados pelo profissional contratado. Em outras palavras, quase metade do que foi solicitado era desnecessário. Fazem parte de uma lógica pré-determinada de itens que a empresa define na descrição de uma vaga apenas para subir a régua da seleção.

A lógica que vale é “se tiver, melhor”. E nesse sentido, uma série de exigências fazem parte de uma perfumaria no processo seletivo. O efeito colateral é grave porque amplia desigualdades, dificulta a seleção e afasta potenciais que não preenchem a lista de desejos, além de frustrar o (a) escolhido (a) com o desalinhamento entre o que era solicitado e o que de fato será realizado na nova função.

Vivemos uma das crises globais mais graves da história e o desafio de reduzir desigualdades e favorecer a inclusão é responsabilidade de todos. A contratação de pessoas precisa passar por uma revisão que evite requisitos excessivos e aposte mais no desenvolvimento de pessoas na empresa.

Como afirmam Besses e Erick, esse conjunto rígido é ruim para todos porque confunde o processo seletivo e traz danos para a construção de um ambiente mais diverso. E, para os amantes da meritocracia que acreditam que os melhores deveriam ser privilegiados sempre, convém lembrar que a alta performance costuma vir daqueles que mais se dedicam e lutam pela entrega de resultados e não necessariamente do melhor currículo.

6 coisas que não devem ser ditas em uma entrevista de emprego

 

Nós já falamos sobre as perguntas mais inusitadas em uma entrevista de emprego, demos dicas do que fazer e não fazer para se sair bem no processo seletivo e, hoje, a nossa Consultora de Carreira, Fernanda Bitarello, fala sobre 6 coisas que não devem ser ditas para o recrutador. Se está participando de processos seletivos por vídeo, mesmo neste momento de isolamento social, essas dicas também são para você. E se não está realizando entrevistas, que tal se preparar para quando essa oportunidade surgir? Dê o play e confira novo vídeo do Produtive Carreira LAB!

 

 

5 erros que podem te eliminar de um processo seletivo

Você que está isolado em casa, nesta situação do Coronavírus, e tem passado por processos seletivos online, pode aproveitar esse conteúdo para mandar bem em uma entrevista de emprego. No Produtive Carreira LAB de hoje, a nossa super Consultora de Carreira, Fernanda Bitarello, mostra os erros mais comuns que levam a uma reprovação no processo seletivo. Alguns podem ser óbvios, mas outros são tão corriqueiros que passam desapercebidos e podem tirar a sua chance ainda na primeira etapa! Aperte o play e confira!

 

As perguntas mais inusitadas em entrevistas de emprego

Você já se deparou com alguma pergunta fora do comum em uma entrevista de emprego? No Produtive Carreira LAB de hoje, nossa Consultora de Carreira, Fernanda Bitarello, dá exemplos de perguntas inusitadas que podem pegar o profissional desprevenido e deixa-lo sem saber o que responder. Confira!

 

Quais as etapas de um processo seletivo?

Os formatos dos processos seletivos variam de empresa para empresa, porém algumas etapas continuam sendo constantes em todos eles. No Produtive Carreira LAB de hoje, a Consultora de Carreira, Fernanda Bitarello, fala sobre as principais fases de um processo de seleção e dá uma dica importante sobre a digitalização na forma de recrutar. Dê o play para conferir e se prepare ainda mais para este momento!

 

 

Como trabalhar o nervosismo para uma entrevista de emprego?

Quem nunca sentiu nervosismo e ansiedade antes e/ou durante uma entrevista de emprego? Saiba que existem algumas técnicas que podem te ajudar a passar por esse momento com mais tranquilidade. Quem nos oferece essas dicas é nossa consultora de carreira, Fernanda Bitarello, em nova edição do Produtive Carreira LAB. Aperte o play para assistir!

Qual defeito falar em uma entrevista de emprego?

Um dos momentos mais desconfortáveis em uma entrevista de emprego é falar sobre os defeitos ou pontos de melhorias e, normalmente, é uma pergunta que não falta mesmo em posições mais altas. No Produtive Carreira LAB de hoje, nossa Consultora de Carreira, Fernanda Bitarello, fala como se preparar parar identificar este ponto sem comprometer todo o desempenho no processo seletivo. Dê o play e confira!

4 dicas para se sair bem em uma entrevista de emprego

Preparar-se para as perguntas e construir um discurso coerente e alinhado com a carreira não deve ser a única preocupação em uma entrevista de emprego. No Produtive Carreira LAB de hoje, nossa Consultora de Carreira, Fernanda Bitarello, dá 4 dicas práticas para o profissional que quer realmente se sair bem na entrevista! Vamos conferir?

 

As 4 perguntas mais realizadas em entrevistas de emprego

A entrevista de emprego é o calcanhar de Aquiles de muitos profissionais. O que dificulta a questão é que há diversas incertezas, como as perguntas que serão realizadas no momento, que podem ser mais específicas à posição aberta e outras que, na maioria das vezes, estão presentes durante o processo seletivo e, normalmente, são as que fazem o(a) candidato(a) pensar com cuidado para responde-las. No Produtive Carreira LAB de hoje, nossa Consultora de Carreira, Fernanda Bitarello, fala sobre o tema. Confira! .

Quais as etapas de um processo seletivo

Os formatos dos processos seletivos variam de empresa para empresa, porém algumas etapas continuam sendo constantes em todos eles. No Produtive Carreira LAB de hoje, a Consultora de Carreira, Fernanda Bitarello, fala sobre as principais fases de um processo de seleção e dá uma dica importante sobre a digitalização na forma de recrutar. Dê o play para conferir e se prepare ainda mais para este momento!