Escolher uma pós-graduação exige pesquisa e planejamento e Rafael Souto, CEO da Produtive, tem alguns conselhos importantes. Confira o que diz o especialista, em mais um dos vídeos de carreira.
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Pós-Graduação on-line facilita evolução profissional
Quanto mais especializações um profissional possui, maior a chance de conseguir melhores empregos e salários. Este é o resultado de uma pesquisa feita pela Produtive que foi publicada na Exame.com.
Com a ampliação das possibilidades de acesso ao ensino superior dos últimos anos, o que se observa é o aumento da concorrência por uma colocação no mercado de trabalho, bem como da exigência por elevados níveis de qualificação. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do ano 2000 ao ano de 2010, o número de pessoas com curso superior subiu de 4,4% para 7,9% da população e a projeção é que esta margem ultrapasse os 15% dos brasileiros até o ano 2020.
Diante deste cenário, a busca por uma Pós-Graduação desponta como uma importante estratégia de diferenciação para alavancar a carreira dos profissionais de nível superior. Pesquisa divulgada pela consultoria de carreira Produtive (SP), afirma que possuir uma pós-graduação ou especialização possibilita uma média salarial até 70% superior dos que apresentam apenas a graduação. Além disso, as chances de empregabilidade tendem a aumentar consideravelmente.
A Coordenadora do Curso de Ciências Sociais do Centro Universitário Inta (UNINTA) e responsável pela coordenação pedagógicas da Pós EaD do UNINTA, Profa. Nayara Machado Melo Ponte, atesta a afirmação. “Atualmente, possuir um diploma de ensino superior não é mais suficiente para o sucesso profissional, o mercado de trabalho está cada vez mais competitivo e necessita de profissionais mais qualificados para atender às demandas que estão cada vez mais exigentes’’.
Segundo a Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), até o ano de 2023, o Brasil terá mais alunos estudando a distância do que nas salas de aula tradicionais. O dado é um sintoma das implicações do cotidiano, onde quem busca qualificação precisa enfrentar a falta de tempo, altos preços das mensalidades e o custo de estar presente em sala de aula.
Os profissionais que optam pela modalidade de pós-graduação a distância garantem flexibilidade dos horários e um custo menor nas mensalidades. De acordo com o censo da Abed (Associação Brasileira de Educação a Distância), o valor médio caiu de 348 reais em 2012 para menos de 300 reais no ano de 2018. Em relação ao fator tempo, o estudante ganha à garantia que poderá assistir às aulas de qualquer lugar do mundo.
Pós-Graduação 100% Digital
Pensando em todas essas variáveis, o UNINTA implantou uma metodologia de ensino em EaD, a Pós-Digital, oferecida 100% online, com preços acessíveis e a credibilidade de uma instituição com 19 anos de tradição.
O UNINTA conta com um programa de EAD autorizado com nota máxima pelo MEC e uma estrutura que disponibiliza virtualmente ao estudante todo o material pedagógico, salas on-line para tirar dúvidas e trocar experiências com outros alunos, além de vídeo aulas atualizadas e chat em tempo real para eventuais explicações.
Esta estrutura é composta por estúdios modernos de gravação, edição e pós-produção, aliada a um corpo técnico qualificado e um projeto pedagógico construído por mestres e doutores. Desta forma, o UNINTA EAD acumula mais de 500 materiais produzidos entre impressos, multimídia e disponibilizados on-line, atendendo alunos distribuídos em seus mais de 100 polos de educação a distância espalhados por todo o Brasil e em seus parceiros estratégicos nos demais países de língua portuguesa, na África e Europa.
Atualmente são mais de 30 cursos de Pós-Graduação ofertados nas áreas da saúde, educação, gestão e exatas. Segundo a Direção geral do UNINTA, ainda em 2018, a instituição de ensino estará inaugurando o primeiro polo EAD nos Estados Unidos da América (EUA), no estado da Flórida.
Pós-graduação alavanca carreira e ajuda profissional a ganhar mais
Quem opta por fazer especialização, mestrado ou doutorado tem boas chances de aumentar sua remuneração. Rafael Souto, CEO da Produtive, explica como agregar valor em sua carreira por meio da especialização em publicação da Folha de São Paulo.
Pesquisas mostram que a remuneração de quem fez uma pós-graduação lato (pós ou MBA) ou stricto sensu (mestrado e doutorado) é maior que a de alguém que tem só diploma universitário.
Há, também, diferenças entre níveis de pós-graduação. “Nossa última pesquisa mostrou que qualquer pós agrega valor, mas que, nos últimos anos, houve valorização especial do mestrado e do doutorado”, diz Rafael Souto, presidente da Produtive, consultoria de carreiras.
O levantamento mais recente da consultoria apontou que, em 2015, a média salarial de um graduado foi R$ 6.096. Quem fez uma pós (lato sensu) ganhava em média R$ 10.620; e quem tem mais de uma pós lato sensu, R$14.989. Já um mestre ganhava em média R$ 17.561.
A alta das especializações stricto sensu passa pelo fato de as empresas terem começado a absorver esse tipo de profissional, antes associado à academia, afirma Souto.
“Antes era pouco relevante para uma organização contratar um executivo com doutorado. Hoje, com a hiperespecialização das carreiras, as empresas entendem que uma formação mais sólida pode ajudar”, afirma.
VEJA DICAS PARA ESCOLHER UMA PÓS
– Busque um curso que concilie teoria e prática, apresentando situações comuns no mercado
– Pesquise escolas em que haja possibilidade de intercâmbio, para conhecer outras formas de gestão
– Busque várias faculdades. Às vezes uma escola não tão conhecida pode ter excelência na área que você procura.
– Pesquise a trajetória de outras pessoas que já passaram pelo curso e veja se elas realmente cresceram na carreira
– Tente se conectar o máximo possível com os colegas; o networking é um dos pontos altos de qualquer pós ou MBA
– A pós deve ser um investimento também de tempo e pede dedicação; senão, se torna apenas algo a mais no currículo
– Veja a posição do curso e da instituição em rankings internacionais, uma garantia extra de qualidade.
O poder da pós-graduação
O jornal Metro traz reportagem sobre pós-graduação, com as participações de Rafael Souto, CEO da Produtive, e de Marcia Oliveira, consultora de carreira sênior da empresa, que mostram as diferenças e os ganhos das especializações.
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Concluir o ensino superior já foi um diferencial na hora de se candidatar a uma vaga de emprego. Mas, com um mercado cada vez mais competitivo, fluência em línguas estrangeiras e, principalmente, uma especialização renomada no currículo, se somam à lista de pré-requisitos. O sistema educacional parece atento a esse movimento: nos últimos quatro anos, houve um crescimento de 25% no número de programas de pós-graduação no país, de acordo com dados do SNPG (Sistema Nacional da Pós-Graduação).
“Ser pós-graduado se tornou critério básico para as empresas no momento de seleção”, explica a consultora de carreira sênior da Produtive, Marcia Oliveira.
Em uma crescente de opções, um objetivo definido é fundamental para não errar na escolha da pós. Os cursos de lato sensu e MBAs (Master of Business Administration) afunilam a formação do estudante em direção a uma área mais específica de atuação. Marcia indica essas especializações para quem quer focar no mercado de trabalho, uma vez que a pós em stricto sensu tem mais peso na área acadêmica.
Felipe Mota, de 26 anos, é um dos que seguiu esse caminho para ter mais valorização na área administrativa. Formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal Fluminense e, atualmente, no último ano do MBA em Marketing Estratégico na ESPM no Rio de Janeiro, Mota decidiu fazer uma especialização porque o mercado exigia ensinamentos que a faculdade forneceu de maneira superficial.
Em seu trabalho como analista de marketing na startup Trafega ele consegue aplicar o que aprende em sala de aula em seu dia a dia. “Nesse novo emprego, por exemplo, trabalho com marketing digital e análise de redes. Minha faculdade nem sequer abordou isso. No meu MBA, tenho uma aula específica para esse ramo de negócio”, conta.
Mota avalia que fazer MBA está sendo um bom investimento porque, além do aprendizado, as aulas o colocam em contato com pessoas de outras empresas e professores renomados, o que pode gerar até oportunidades na sua área de atuação.
Para quem deseja seguir na carreira acadêmica, os cursos de nível stricto sensu, como doutorado e mestrado, são as opções mais indicadas. A duração pode ser de um a quatro anos e, no fim, o aluno obterá o diploma de mestre ou doutor. Contudo, existem também o mestrado e o doutorado profissionais, voltados para o mercado de trabalho e organizações privadas e públicas.
“Esse investimento tem sido muito valorizado na capacitação e estudos sobre o impacto positivo dos cursos para os profissionais mostram isso, uma vez que as empresas precisam de pessoas integradas com o mercado e a academia”, observa Rafael Souto, CEO da Produtive.
Para o Presidente da Comissão de Pós-Graduação da Universidade de São Paulo, Fábio Daumas Nunes, o stricto sensu não é importante apenas para a área acadêmica. “Embora geralmente tenha uma abordagem menos prática, o aprofundamento do conhecimento que oferece é maior e contribui para a formação de um profissional com bom raciocínio clínico, conhecedor dos procedimentos mais atualizados da literatura daquela área”, explica.
1. CONHECIMENTO MAIS ESPECÍFICO
Os assuntos que não foram aprofundados na graduação serão abordados na especialização, preparando o profissional para determinadas funções
2. NETWORK
As salas de aula de pós podem ter estudantes formados em outras áreas e inseridos no mercado de trabalho, o que torna possível a troca de informações e vagas de emprego
3. DIFERENCIAL EM SELEÇÕES
Os profissionais que realizam uma pós-graduação em que a área de estudo se relaciona com a vaga de trabalho pretendida têm vantagem no momento da seleção
4. AMPLIA O CONHECIMENTO
Na pós, o estudante pode se especializar em áreas diferentes da de sua formação, como se graduar em odontologia e fazer um MBA em marketing
5. VALORIZAÇÃO POSSÍVEL
De acordo com pesquisa da Catho Online, em 2013 – último levantamento –, 70% dos pós-graduados recebiam mais do que os outros profissionais sem essa formação
Fontes: Marcia Oliveira, consultora de carreira sênior da Produtive; Fábio Daumas Nunes, presidente da comissão de pós-graduação da USP.
Alternativas
Anota aí: para o coach profissional Jandher Gomes, se a pessoa quer se especializar de uma outra forma que não seja a pós-graduação, há cursos de curta duração, workshops, treinamentos. A dica da consultora de carreira sênior da Produtive, Márcia Oliveira, é tentar trabalhar em empresas com cursos internos ou faculdades corporativas. De acordo com um estudo realizado pela Deloitte, empresa de auditoria e consultoria empresarial, o número de organizações com equipes dedicadas à educação corporativa aumentou 42% em 2016.
4 passos para você escolher a pós-graduação certa
A diretora de operações da Produtive, Claudia Monari, fala sobre a escolha da especialização para o Guia de Pós-Graduação da Gazeta do Povo.
Da especialização ao mestrado profissional, as alternativas são imensas. Encontre o curso ideal para você
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Quando sai da faculdade, um enfermeiro logo nota que seu diploma não é suficiente para destaca-lo no mercado. Dados do Guia de Carreiras Catho mostram que 63% destes profissionais já possuem pós-graduação. É assim em qualquer área. E os que estudam mais chegam a ganhar mais.
Uma pesquisa da consultoria Produtive, realizada entre 2014 e 2015, revela que o ganho médio de quem tem uma especialização lato sensu é quase três vezes maior do que a remuneração daqueles com apenas o curso superior. Mas a quem quer começar o ano dando um “up” na carreira e escolher uma pós, a primeira dica é: faça uma pausa para ler sobre o assunto antes de dar o primeiro passo.
Pós-graduação não é tudo igual. Desde 1965, quando o Ministério da Educação regulamentou a modalidade no Brasil, as opções têm crescido muito, seguindo as transformações do mercado e as demandas dos profissionais. Um mestrado é ótimo, mas nem todo mundo quer seguir a área acadêmica. Por isso, existem as especializações comuns e os MBAs. Mas e se a pessoa quer atuar no mercado e pesquisar ao mesmo tempo – ser mestre e doutor futuramente? Para estes casos, existe o mestrado profissional. Viu? A gama de opções é grande. E aqui você encontra um guia prático que vai te ajudar a escolher o melhor caminho.
Abaixo, 4 passos para você escolher a pós-graduação certa:
1.ESPELHO, ESPELHO MEU
Como você se imagina daqui a alguns anos? Qual é o seu perfil? O que você quer? Por que quer o que quer? Escolher uma pós passa por responder estas questões e aprimorar o autoconhecimento. Mapeie suas competências, pontos fracos, predileções e projete uma trilha que caiba nesse conjunto. Depois, descubra o curso que combina contigo.
2.PREPARE O BOLSO E A AGENDA
Ir às aulas não basta para ter uma boa formação. Você vai precisar de tempo para aproveitar os encontros extracurriculares e produzir trabalhos acadêmicos. Pode ser que você precise fazer várias concessões na vida pessoal e no bolso, portanto, sua rotina, bem como sua vida financeira serão determinantes na escolha do curso. A trajetória pode ser difícil, mas não impossível. Bolsas, financiamentos estudantis e especializações à distância, por exemplo, são encontrados em boa parte das instituições do Paraná.
3.O BE-A-BÁ DA PÓS
Terminou a faculdade e já sabe o que quer? É hora de conferir as modalidades de pós e escolher.
Pós graduação lato sensu: corresponde às especializações comuns e aos MBAs.
Especialização X MBA
A especialização é uma pós que prepara o aluno para o mercado. Não está focada na área acadêmica. O MBA, abreviação de Master of Business Administration, é uma especialização voltada para os segmentos de negócios, marketing e gestão e com maior carga horária que os outros cursos da área.
A especialização comum pode durar de um ano a um ano e meio. O MBA precisa ter, no mínimo, 360 horas – o que dá aproximadamente 18 meses. No fim, o aluno recebe um certificado, mas não um diploma.
Por ser bastante denso, o MBA é indicado para quem já está formado há mais de dois anos e tem disponibilidade para se dedicar bastante.
O MBA é muito procurado não apenas por quem quer aprimorar seus conhecimentos, mas também por aqueles que buscam ampliar sua rede de contatos, trocar ideias e fazer networking.
Pós graduação stricto sensu: corresponde ao mestrado e ao doutorado. É voltada para quem quer seguir a área acadêmica – pesquisar, ser professor universitário. É bom lembrar que os mestrados e doutorados profissionais (modalidades novas no Brasil) também abrem espaço para o mercado de trabalho.
Para fazer doutorado, é preciso ter feito mestrado (com raras exceções). Na conclusão do mestrado, que, em geral, dura dois anos, o aluno deve apresentar uma dissertação sobre o tema no qual resolveu se aprofundar. Na conclusão do doutorado, que leva aproximadamente quatro anos, é preciso ter uma tese pronta. Nos dois casos, o aluno sai com diploma.
Mestrado e doutorado profissional
São modalidades stricto sensu, mas com uma perna no mercado. As aulas aliam uma perspectiva prática a uma abordagem teórica, preparando o aluno para atuar em sua área ao mesmo tempo em que o estudante produz material científico. O mestrado profissional foi regulamentado pelo MEC em 2009. O doutorado, no ano passado.
4.PESQUISE AO MÁXIMO
Gostou de uma especialização? Investigue a fundo o curso. Veja a grade curricular, converse com pessoas que já se formaram, mande e-mails para os professores e tire todas as suas dúvidas. Veja quem são os docentes e verifique a reputação da universidade: como o mercado recebe os profissionais que saíram daquela escola?
Cabe lembrar que em algumas pós-graduações, não há possibilidade de trancamento do curso. Se você desiste, sua matrícula é cancelada. Então, verifique isso antes de ingressar. E se quiser começar, tome fôlego e foque em não desistir.
Quem quer escolher um bom curso stricto sensu deve não apenas verificar a reputação da universidade, mas também a avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), agência do governo vinculada ao Ministério da Educação que gerencia as pesquisas científicas no pais. A nota vai de 3 a 7. Um mestrado nota 5 tem excelência nacional. As notas 6 e 7 são para pós de excelência internacional.
Fontes: Claudia Monari (diretora de operações da Produtive).Portal da Fundação Capes, Erika Lotz (coach e professora da Estácio Curitiba) e Adriane Sampaio Torres (gestora de Pós-Graduação Presencial da Opet).
Pense nisto antes de fazer uma pós-graduação
Pós-graduação não é upgrade automático, diz Rafael Souto, CEO da Produtive. Confira a explicação do especialista e confira o que, de fato, é o retorno de um curso dessa natureza, em mais um dos vídeos de carreira da Exame.com.
https://www.youtube.com/watch?v=egJSmfO1kaY&feature=youtu.be
Pós-graduação é fundamental para se destacar no mercado e crescer na carreira
O consultor de carreira sênior na Produtive, André Ribeiro, concede entrevista ao jornal Correio da Bahia sobre especialização acadêmica.
Se o diploma de curso superior já foi uma garantia de entrada no mercado de trabalho, hoje não é mais. Para ter a oportunidade de crescer dentro de uma área, principalmente em um cenário de recessão, é preciso mais bagagem e a pós-graduação pode ser um caminho para garantir esse espaço.
Além disso, o interesse das empresas por aqueles que investem em uma pós vai além do título. Segundo Renato Trindade, gerente da divisão de operações da Page Personnel – unidade de negócios que recruta profissionais de nível técnico e dá suporte à gerência -, esses “profissionais (com pós) são bem vistos porque continuam se especializando, dão atenção à carreira e estão de olho no futuro”.
André Ribeiro, consultor de carreira sênior da Produtive – Carreira e Conexões com o Mercado, chama atenção para a atual fase de “trabalhabilidade”. “É um cenário com um movimento de fechamento, fusões e ciclos mais curtos, o que leva o profissional a se ver mais vezes disponível no mercado”, diz. Segundo ele, é por isso que a ideia de se destacar nesse cenário ganha mais importância.
Lato ou Stricto Sensu?
Segundo Carolina Spinola, pós-reitora de pós-graduação da Universidade Salvador – Unifacs, hoje não é tão nítido o padrão do Lato Sensu (especialização e MBA) estar relacionado apenas ao mercado e o Stricto Sensu (mestrado e doutorado) à academia. “Existem muitas pessoas procurando o Stricto Sensu como forma de diferenciação em seus currículos. Há também os mestrados profissionais que podem ser aplicados à realidade da empresa”, diz.
De acordo com André Ribeiro, os mestrados profissionais são mais direcionados. “Essa é uma área mais robusta, que vai ampliar a competitividade no mercado de trabalho”, diz. Como opção para quem quer seguir a carreira acadêmica, o mestrado ainda é o caminho a ser seguido.
Como escolher a pós
Afinidades: Não adianta escolher um curso apenas pela demanda do mercado. O importante é que o profissional saiba as suas afinidades e escolha algo que melhore o seu repertório.
Mercado: Existe uma infinidade de cursos que se relacionam e às vezes é difícil filtrar. Com uma pesquisa de mercado é possível descobrir o que está sendo demandado e isso pode ajudar na decisão.
Mestrado profissional: Para quem quer ter uma formação mais completa e não deseja seguir a carreira acadêmica, existe a opção de um mestrado profissional. Com ele é possível aplicar o aprendizado à realidade da própria empresa, por exemplo.
Negócio: De Engenharia a Marketing, quem quer investir em um negócio precisa ter uma bagagem que muitas vezes não é oferecida na graduação. Uma pós em Administração ou Finanças, por exemplo, pode ajudar na gestão.
Disciplinas: Na hora da escolha vale se atentar às disciplinas. Isso norteará o resultado final do curso.
Não faça pós-graduação fora do Brasil sem pensar nestes 4 riscos
Em entrevista à Exame.com, Rafael Souto, CEO da Produtive, fala sobre fazer pós-graduação no exterior.
Sonha em estudar fora? A ideia é boa, mas é importante analisar certas variáveis antes de tomar a sua decisão

Diploma (Creative Commons/gadgetdude/Flickr)
Imagine que você acabou de ganhar uma bolsa de estudos para fazer pós-graduação no exterior. Qual seria a sua reação?
Claro que não faltariam motivos para aceitar. Para começar, se você pensa em fazer uma carreira internacional, um diploma numa instituição estrangeira é indispensável. Num momento em que tantos brasileiros começam a abandonar suas vidas aqui para começar “do zero” no exterior, buscar qualificação lá fora faz ainda mais sentido.
Mesmo que você decida regressar ao Brasil depois, um curso no exterior pode ter grande impacto sobre o seu sucesso. Além do conhecimento adquirido nas aulas em si, você viverá uma experiência de imersão em outra cultura, o que traz competências muito valorizadas pelos recrutadores, tais como flexibilidade, resiliência e capacidade de negociação.
Carlos Felicíssimo, sócio da empresa de recrutamento Group4, também destaca a oportunidade de consolidar os seus conhecimentos de idioma. “Se você consegue acompanhar aulas e ser aprovado num curso ministrado naquela língua, você prova que realmente a domina”, explica.
Por outro lado, também há expectativas ilusórias sobre o significado de uma pós-graduação fora do Brasil. A principal delas é a de que o diploma trará retornos grandiosos e imediatos para a carreira.
“Algumas pessoas têm a fantasia de que, assim que voltarem para cá, vão ser recepcionadas no aeroporto por alguém com uma plaquinha com os dizeres: ‘Bem-vindo, meu novo CEO’”, brinca Rafael Souto, presidente da consultoria Produtive. “Muitos acham que só porque fizeram uma pós no exterior vão ser contratados, promovidos ou receber aumentos”.
O diploma “gringo” não é garantia de nada: ele pode ter grande valor e pode abrir portas, mas não resolve a carreira de ninguém. Em termos práticos, você até pode ser chamado para uma entrevista porque o recrutador se interessou pelo seu mestrado em Harvard, mas se for mal na entrevista ou não tiver os requisitos necessários, a vaga não será sua.
O alerta de Souto dá a medida da complexidade dessa decisão. Por mais atrativa que pareça, nem sempre a pós-graduação no exterior é a melhor alternativa. Assim como qualquer passo dado na carreira, é preciso refletir e ponderar muitas variáveis antes de agir.
Está em dúvida se deve ou não fazer as malas? Confira a seguir 4 situações em que é melhor desistir do plano:
1. O diploma não faz sentido para a sua carreira
Este é o erro mais clássico de todos. Encantados pela ideia de morar fora por um tempo e interessados no status social trazido por essa experiência, muitos brasileiros embarcam em aventuras que não fazem muito sentido.
Investir numa experiência internacional só porque você deseja uma linha “chique” no seu currículo é uma péssima ideia a longo prazo. “A pós-graduação deve estar sempre alinhada a um plano de carreira”, recomenda Souto.
Por isso, antes de comprar as passagens de avião, é importante se fazer algumas perguntas. O curso será realmente útil quando você voltar para o Brasil? Se for um MBA em gestão, por exemplo, é pertinente fazê-lo agora ou é melhor esperar alguns anos até você assumir um cargo de liderança?
No fundo, são questionamentos que também valem para quem pensa em fazer pós no Brasil, mas com um agravante: os custos de uma vivência internacional necessariamente serão muito mais altos. O que nos leva ao próximo ponto.
2. Você vai gastar mais do que pode
Estudar fora pode ser bem caro. Principalmente porque a maioria dos países não permite que um estrangeiro estude e trabalhe ao mesmo tempo, e conseguir bolsas de estudo é mais complicado do que parece. Mesmo que você consiga um auxílio financeiro, provavelmente haverá custos adicionais com os quais será preciso arcar.
Claro que há exceções. A Nova Zelândia, por exemplo, permite que alunos internacionais paguem o mesmo preço que os neozelandeses por cursos de doutorado, o que deixa a experiência bem mais em conta. É uma tentativa de atrair “cérebros” para o país e movimentar a economia.
Na prática, porém, situações assim são relativamente raras. Além de financiar o curso, você precisa pensar em gastos com moradia, alimentação, saúde e transporte por alguns anos num país estrangeiro — tudo isso num momento em que o câmbio está bastante desfavorável para os brasileiros.
3. O timing não é ideal
De acordo com Felicíssimo, todo profissional que faz pós-graduação no exterior acaba se distanciando um pouco do mercado. “É inevitável que o seu nome deixe de ser falado pelas pessoas”, diz. “Mesmo quando a empresa está financiando o seu curso e você continua empregado, você perde relevância internamente”.
Isso é especialmente negativo quando o mercado de trabalho está aquecido. No período pré-crise, sair do Brasil para estudar podia ser uma má ideia: havia aqui uma abundância de ofertas, com salários inflados. Hoje, ocorre exatamente o oposto — a economia vai mal e se ausentar um pouco não significa perder oportunidades.
Ainda assim, fazer pós-graduação no exterior agora pode ser uma má ideia para algumas pessoas. Segundo Souto, é importante analisar cuidadosamente o seu momento de carreira — se você está satisfeito ou insatisfeito, se tem ou não chances de crescer no emprego atual, se acabou de começar numa nova empresa ou já está há muitos anos na mesma, entre outros fatores.
Não há uma regra simples para decidir se o “timing” é correto ou não, mas essa variável jamais deve ser desconsiderada. O momento de vida também pode não ser ideal. “Talvez você esteja numa fase de transição na sua vida pessoal, começando uma família, por exemplo, o que pode tornar um período no exterior mais complicado”, diz Felicíssimo.
4. O curso não é “tudo isso”
É comum a percepção de que a educação brasileira é necessariamente inferior à oferecida em países desenvolvidos. Síndrome de vira-lata? Em parte, diz Souto. “Muita gente subestima os excelentes cursos, professores e pesquisadores do país, mas também é fato que os cursos de ponta para o mundo executivo estão nos Estados Unidos e na Europa”, explica.
Ainda assim, é preciso lembrar que a pós-graduação ideal para a sua carreira pode estar, sim, no Brasil. Principalmente se a alternativa estrangeira não tiver solidez acadêmica ou se for oferecida por uma instituição de qualidade duvidosa. Afinal, aí vai uma obviedade por vezes esquecida: também há cursos ruins no exterior.
Fazer uma pós-graduação num país que não é reconhecido pela excelência na sua profissão, numa faculdade desconhecida pelo mercado brasileiro, pode ser uma decisão equivocada, diz Felicíssimo. Do ponto de vista do mercado de trabalho, um curso de excelência no Brasil vale muito mais do que “um diploma qualquer” expedido no exterior.
Veja a matéria original aqui.
Na hora de escolher a pós, muita gente comete um erro grave
Rafael Souto, CEO da Produtive, fala sobre o momento certo e as frustrações na escolha de um curso de pós-graduação para a Exame.com.
Cursos de especialização podem ser essenciais à carreira, mas um equívoco nessa etapa traz frustração, segundo especialistas.
Escolher a pós-graduação não é uma tarefa tão simples quanto pode parecer. É uma decisão que, sobretudo, requer experiência, certeza e deve estar diretamente atrelada ao plano de carreira.
É por isso que muitos aspirantes a especialistas se frustram ao longo do caminho: iniciar uma especialização logo após formar-se na graduação pode ser um dos maiores erros cometidos.
Como o mercado valoriza a pós, tentar “eliminá-la” de forma mais rápida pode parecer atrativo ao recém-formado, mas nem sempre é o ideal.
Rafael Souto, presidente da Produtive, fala que ser “papa-diplomas” é um grande erro. “São aquelas pessoas que fazem a pós só pelo diploma, e não há relação entre escolha do curso e plano de carreira”.
Por isso, Rafael sugere que antes de se escolher a pós, a pessoa esteja formada na graduação há pelo menos dois anos, salvos os casos em que ela tem certeza do que vai fazer ou já atua na área.“Quando você percebe que não tem conhecimentos que precisa ter, pode antecipar a especialização”.
Natacha Bertoia, coordenadora dos cursos de educação continuada da Universidade Presbiteriana Mackenzie, concorda que a busca pela especialização também é válida para um recém-formado quando o curso universitário se dá em uma área muito ampla, como administração, por exemplo.
“A graduação, nesse caso, dá uma formação mais geral. O termo especialista significa que a pessoa irá se aprofundar naquele conhecimento. Por exemplo, gestão de pessoas: o graduado pode ter feito desde administração até psicologia. A pós trará o aprofundamento buscado por ele”.
Escolher “cursos da moda” tem se mostrado uma tendência. Cristina Fortes, consultora de carreira da Lee Hecht Harrison, faz a crítica a quem é facilmente influenciável pelo mercado e opta por cursos populares do momento.
“O profissional procura a pós visando apenas o mercado trabalho, e não o interesse pelo conhecimento. Por exemplo, hoje em dia é muito comum escolher fazer marketing digital, pois todos ao seu redor estão fazendo, mesmo que esse curso não tenha ligação com a sua área”.
Outro ponto a ser trabalhado antes de se optar pela especialização é analisar a instituição de ensino e verificar se aquela universidade é bem reconhecida na área escolhida.
Rafael diz que muitos pós-graduandos optam por determinadas instituições pelo seu nome e tradição, mas muitas vezes acabam se frustrando com o curso oferecido.
O presidente da Produtive reitera a importância de se fazer a pós no momento certo, pois “especializar-se” é algo que requer esforço.
“Se a pessoa não planeja o tempo ideal para estudar, está sempre faltando, não consegue entregar os trabalhos, consequentemente passará uma imagem ruim para o professor e colegas, o que pode estragar um possível networking”.
Natacha também lembra que é essencial planejar a carreira antes de começar a pós-graduação. “Ninguém faz pós por hobby. Você gasta tempo e dinheiro para algo que não vai trazer um retorno imediato. É importante pensar bem antes de iniciar, por isso, ter experiência, nesse caso, é essencial”.
Qual o jeito certo de escolher uma pós-graduação?
Escolher uma pós-graduação exige pesquisa e planejamento e Rafael Souto, CEO da Produtive, tem alguns conselhos importantes. Confira o que diz o especialista, em mais um dos vídeos de carreira da Exame.com.