Funcionários estão mais cientes das movimentações de carreira, mas ainda falta estímulo da liderança – saiba como ganhar espaço na companhia
Em um momento marcado por mudanças nos modelos de trabalho, competição acirrada por talentos e novas demandas dos profissionais para permanecerem nas companhias, as possibilidades de movimentações internas e as ações de relacionamento das lideranças ganham mais destaque. É o que mostra pesquisa realizada pela Produtive e obtida com exclusividade pelo Valor.
O estudo, feito com 356 funcionários – de analistas a diretores –, revela que 62,6% percebem que a empresa dá abertura para que diálogos sobre movimentações internas aconteçam, e 78,4% conhecem os processos de recrutamento interno. Isso quer dizer que as organizações estão se mostrando mais abertas a isso. A ideia é ampliar o engajamento e encontra espaços para os novos interesses de carreira que surgem a cada novo ciclo dos colaboradores e do negócio.
“A autonomia, a liberdade e a experimentação são características de ambientes em que as pessoas querem, de fato, estar”, explica Rafael Souto, presidente da Produtive. De acordo com ele, quanto maior o encorajamento dado aos colaboradores, maior será o engajamento e a produtividade.
No entanto, apesar de os dados indicarem boa transparência por parte das empresas em relação aos processos e estratégias de transições internas, Souto chama a atenção para o encorajamento dado pela liderança para a exploração de oportunidades internas de carreira. A pesquisa aponta que 47,8% dos funcionários ainda não se sentem encorajados por seus gestores, sendo que 93,3% deles consideram importante ter diálogos frequentes sobre carreira.
“A abertura do líder à leitura das expectativas, anseios e interesses dos colaboradores é essencial para a construção do portfólio de experiências de carreira”, diz Souto.
Ele explica que o movimento em direção a um maior protagonismo de carreira por parte dos funcionários é evidente, porém, gestores e RHs devem ser os facilitadores desta atitude. “Para atrair, desenvolver e manter talentos é preciso personalizar a experiência, e os líderes devem dialogar para conhecer os anseios e expectativas de carreira da equipe”.
Veja a seguir algumas recomendações da Produtive para os funcionários ampliarem as chances de movimentações na empresa:
1 – Explore e conheça as ferramentas de desenvolvimento pessoal e de carreira que a organização oferece.
2 – Identifique seus objetivos e metas por meio de processos de autoconhecimento.
3 – Desenvolva os 4cs da adaptabilidade: consideração, curiosidade, confiança e controle. Ter alta adaptabilidade é essencial para lidar com as mudanças no trabalho. Significa considerar o que vem pela frente, estar aberto a novos conhecimentos sobre si mesmo e sobre as oportunidades, ter senso de que é responsável pelo desenvolvimento de sua carreira e estar disposto a enfrentar os obstáculos que surgirem.
4 – Fique atento às oportunidades internas e crie espaços de conversa com sua liderança.
5 – Solicite feedback ao seu gestor imediato sobre sua atuação e sobre oportunidades de desenvolvimento de carreira.
Quanto mais especializações um profissional possui, maior a chance de conseguir melhores empregos e salários. Este é o resultado de uma pesquisa feita pela Produtive que foi publicada na Exame.com.
Com a ampliação das possibilidades de acesso ao ensino superior dos últimos anos, o que se observa é o aumento da concorrência por uma colocação no mercado de trabalho, bem como da exigência por elevados níveis de qualificação. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do ano 2000 ao ano de 2010, o número de pessoas com curso superior subiu de 4,4% para 7,9% da população e a projeção é que esta margem ultrapasse os 15% dos brasileiros até o ano 2020.
Diante deste cenário, a busca por uma Pós-Graduação desponta como uma importante estratégia de diferenciação para alavancar a carreira dos profissionais de nível superior. Pesquisa divulgada pela consultoria de carreira Produtive (SP), afirma que possuir uma pós-graduação ou especialização possibilita uma média salarial até 70% superior dos que apresentam apenas a graduação. Além disso, as chances de empregabilidade tendem a aumentar consideravelmente.
A Coordenadora do Curso de Ciências Sociais do Centro Universitário Inta (UNINTA) e responsável pela coordenação pedagógicas da Pós EaD do UNINTA, Profa. Nayara Machado Melo Ponte, atesta a afirmação. “Atualmente, possuir um diploma de ensino superior não é mais suficiente para o sucesso profissional, o mercado de trabalho está cada vez mais competitivo e necessita de profissionais mais qualificados para atender às demandas que estão cada vez mais exigentes’’.
Segundo a Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), até o ano de 2023, o Brasil terá mais alunos estudando a distância do que nas salas de aula tradicionais. O dado é um sintoma das implicações do cotidiano, onde quem busca qualificação precisa enfrentar a falta de tempo, altos preços das mensalidades e o custo de estar presente em sala de aula.
Os profissionais que optam pela modalidade de pós-graduação a distância garantem flexibilidade dos horários e um custo menor nas mensalidades. De acordo com o censo da Abed (Associação Brasileira de Educação a Distância), o valor médio caiu de 348 reais em 2012 para menos de 300 reais no ano de 2018. Em relação ao fator tempo, o estudante ganha à garantia que poderá assistir às aulas de qualquer lugar do mundo.
Pós-Graduação 100% Digital
Pensando em todas essas variáveis, o UNINTA implantou uma metodologia de ensino em EaD, a Pós-Digital, oferecida 100% online, com preços acessíveis e a credibilidade de uma instituição com 19 anos de tradição.
O UNINTA conta com um programa de EAD autorizado com nota máxima pelo MEC e uma estrutura que disponibiliza virtualmente ao estudante todo o material pedagógico, salas on-line para tirar dúvidas e trocar experiências com outros alunos, além de vídeo aulas atualizadas e chat em tempo real para eventuais explicações.
Esta estrutura é composta por estúdios modernos de gravação, edição e pós-produção, aliada a um corpo técnico qualificado e um projeto pedagógico construído por mestres e doutores. Desta forma, o UNINTA EAD acumula mais de 500 materiais produzidos entre impressos, multimídia e disponibilizados on-line, atendendo alunos distribuídos em seus mais de 100 polos de educação a distância espalhados por todo o Brasil e em seus parceiros estratégicos nos demais países de língua portuguesa, na África e Europa.
Atualmente são mais de 30 cursos de Pós-Graduação ofertados nas áreas da saúde, educação, gestão e exatas. Segundo a Direção geral do UNINTA, ainda em 2018, a instituição de ensino estará inaugurando o primeiro polo EAD nos Estados Unidos da América (EUA), no estado da Flórida.
O Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Carreira da Produtive realizou um estudo que revela os níveis de satisfação com o trabalho, os motivos e o perfil dos profissionais que buscam o serviço de outplacement.
A análise foi escolhida para ser apresentada no II Seminário Internacional de Desenvolvimento de Carreira e Aconselhamento: Educação, Mobilidade e Emprego, na Escola de Psicologia da Universidade do Minho, em Braga, Portugal, que será realizado nos dias 19 e 20 de abril.
Na opinião de Manoela Ziebell, líder da pesquisa e integrante do Núcleo de Pesquisa da empresa, a principal conclusão do estudo mostra a importância de conhecer o que motiva os clientes a buscarem a Produtive. “Essa visão nos ajuda a atendê-los melhor”.
Além da Manoela, o trabalho contou com as consultoras de carreira e de mercado da empresa Fernanda Bitarello, Karine Prestes, Marcia Straliotto e Rosana Bona, que levaram seis meses para o concluírem.
Para Karine, quem também apresentará o trabalho em Portugal, nesta área ainda não existem muitas publicações científicas. “Os profissionais precisam de serviços especializados para apoiá-los na tomada de decisões de carreira, tendo em vista a diversificação de estratégias para o enfrentamento de um mercado de trabalho muito mais competitivo”.
“A Produtive é a primeira e única consultoria de recursos humanos no Brasil a ter um núcleo referência em carreira e agora se destaca na produção de artigos científicos”, comemora Rafael Souto, CEO da empresa. Segundo ele, esse trabalho permite conhecer mais a fundo a demanda dos profissionais e adequar serviços e ferramentas de aconselhamento de carreira a fim de contribuir ao mercado de maneira significativa e sempre inovadora. “É a sinergia entre as teorias mais atuais em desenvolvimento de carreira à prática”.
O estudo da Produtive, no qual mostra a relação entre cursos de especialização e remuneração, com a participação de Rafael Souto, CEO da Produtive, foi divulgado no Jornal Voz da Serra.
Segundo estudo, pós-graduados tiveram aumento salarial de 14,1% em 2015
Nas últimas semanas um dos assuntos que têm circulado nas páginas de A VOZ DA SERRA é o sucesso profissional. Em matéria publicada na edição do Caderno Z sobre a busca pela qualificação, a colega Ana Borges destaca que, para ser bem sucedido em qualquer carreira, é fundamental fazer o que se gosta. Depois, ter em mente que o importante para o sucesso não é a área escolhida em si — mas a qualificação para exercer a profissão.
Seguindo linha parecida, a jornalista Karine Knust também falou sobre empreendedorismo em recente matéria, e deu exemplos de três jovens que deixaram a carteira assinada para virarem donos do próprio negócio. Essa tendência, apresentada por uma pesquisa da Global Entrepreneurship Monitor (GEM), feita no Brasil pelo Sebrae e pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP), também reforça que o mercado de trabalho pertence cada vez mais àqueles que não se acomodam, ou seja, buscam oportunidades e aperfeiçoamento profissional.
De acordo com um levantamento da consultoria Produtive, os profissionais com pós-graduação obtiveram aumento de 14,1% em 2015 em relação ao mesmo período de 2014. Executivos que investiram em mais de uma pós tiveram um aumento médio na remuneração um pouco maior: 17%; enquanto aqueles com apenas uma graduação obtiveram reajuste pouco expressivo, de 4,8%. O estudo da consultoria revela ainda o aumento de 27,2%, em 2015, na média de remuneração do grupo com mestrado em relação ao mesmo período de 2014. Enquanto no ano passado a média salarial desses profissionais era de R$ 13.804, neste ano o saldo na conta todos os meses passou a ser de R$ 17.561, isto é, R$ 3.757 a mais.
O resultado do levantamento é simples: investir em capacitação continua sendo uma boa estratégia de carreira.
Assim foi com a professora de educação física e personal trainner Renata Patrícia Pará, de 29 anos. Ela explica que em um cenário de crise econômica e alto índice de desemprego, fazer pós-graduação pode ser uma alternativa para turbinar o currículo e preparar o portfólio para um cenário mais próspero. “Me formei em licenciatura em Educação Física em 2011 e em bacharelado em 2013. Logo após o término da faculdade, dei início a uma especialização em Biomecânica e Fisiologia do Exercício. O objetivo era ampliar os meus conhecimentos, até porque, a cada dia surgem novas doenças, lesões e/ou métodos de trabalho para otimizar os resultados dos clientes (alunos). Mas, claro, busco também uma valorização maior, já que, se for comparar currículos, como geralmente acontece, o empregador contrata a pessoa com mais conhecimento técnico”, disse.
Renata conta que, apesar do complemento na formação, não sentiu a diferença no bolso ainda. “Não estou ganhando mais por conta da conclusão do curso mas, indiretamente, já fui beneficiada por ele. No meu trabalho como personal os alunos buscam professores com especialização”, diz ela, acrescentando que já está matriculada em uma segunda pós-graduação, agora em Musculação e Treinamento de Força.
Aos 23 anos de idade, a jovem jornalista Mariana de Souza Barros também resolveu dar um upgrade no currículo e, no início deste ano, se matriculou em um curso de Master of Business Administration, o popular MBA. “Hoje em dia a graduação, um curso de inglês não são mais diferenciais. Sei que para conseguir uma boa colocação no mercado preciso antes me qualificar e, por isso, estou fazendo uma especialização em assessoria”, afirma ela.
Diferencial competitivo
Para o professor e coordenador de Gestão Empresarial e Estratégias de Pessoas, Marcelo Verly, investir em uma pós-graduação é uma oportunidade de seguir avançando na carreira, à frente de outros profissionais que interrompem o desenvolvimento acadêmico. “À medida que cresce a complexidade do ambiente de negócios, com mudanças cada vez mais aceleradas, o surgimento de novas tecnologias, a disseminação do acesso à informação, entre outros fenômenos, são cada vez mais necessárias formações complementares e de alto nível, que auxiliem os profissionais a compreender esse novo mundo em que vivemos para melhor posicionamento, tanto seu, quanto das organizações em que atuam. Desenvolvimento da capacidade de análise crítica dos problemas que afetam o cotidiano das organizações, o conhecimento de novas ferramentas e metodologias gerenciais e a ampliação da rede de contatos são alguns dos benefícios diretos de um programa de pós-graduação, seja ele de especialização, MBA, mestrado ou doutorado”, explica.
Segundo Marcelo, o profissional que avança em sua formação, buscando graduar-se e aprofundar seus estudos através da pós-graduação, sinaliza para sua organização e para o mercado que está comprometido em ampliar suas competências, habilidades e atitudes de forma a otimizar sua capacidade de gerar resultados. “Em tempos de crise, trata-se de um enorme diferencial competitivo e que é levado em consideração pelos gestores de muitas empresas, principalmente aquelas mais profissionalizadas, que atuam em mercados cujo padrão de competitividade é mais acirrado”, conta
A relação direta entre nível de formação e remuneração foi o ponto destacado pelo professor. “Embora varie de região, setor econômico, porte da empresa etc, há várias pesquisas realizadas ao longo dos últimos anos comprovando a relação direta entre formação acadêmica e remuneração. Algumas, inclusive, que atestam aumentos de cerca de 100% no contracheque de executivos que participaram de programas de pós-graduação.
O CEO da Produtive, Rafael Souto, diz que o investimento em capacitação aumenta o nível de trabalhabilidade — ou seja, a capacidade de gerar fontes alternativas de renda, além do emprego tradicional. “Sem contar a valorização no mundo empresarial, quem possui mestrado ou doutorado tem a possibilidade de investir na carreira acadêmica, seja full time, ou mesmo conciliando as aulas com uma boa posição em uma organização”, destaca.
Qual curso escolher?
Se você leu até aqui é porque, talvez, já esteja motivado a investir em um curso. Ótimo! Mas é preciso antes identificar seu perfil e seus objetivos, já que entre MBA, pós, mestrado e doutorado existem diversas diferenças.
Para começar, de um lado estão os cursos stricto sensu (expressão que significa sentido restrito), grupo do qual fazem parte o mestrado e doutorado. Do outro, os lato sensu (sentido amplo), que comporta especializações e MBAs.
Os programas stricto sensu têm foco na formação de pesquisadores e professores universitários e são indicados para quem deseja seguir carreira acadêmica, embora seja comum encontrar nessa modalidade profissionais que atuam em empresas. Os cursos de lato sensu, por sua vez, são voltados para quem possui uma rotina diária de trabalho e busca aperfeiçoamento profissional. Neste caso, além de ganhar competências específicas, de aplicação prática, e que ajudam na ascensão na carreira, o profissional terá mais facilidades se desejar mudar de área ou se adaptar a um novo cargo dentro da empresa em que trabalha.
Para ajudar nessa escolha, confira abaixo uma breve descrição com as principais características de cada modalidade de curso. Feito isto, livros, papel, caneta em mãos e bons estudos!
Pós-Graduação:
Com duração média de um a dois anos, a pós-graduação funciona como uma atualização e capacitação do profissional. O curso proporciona habilidades técnicas específicas sobre um determinado tema.
MBA: Tem características semelhantes à pós-graduação como, por exemplo, carga horária de 360 horas, porém, é mais direcionada ao campo dos negócios e da gestão. Normalmente é procurado por profissionais que já estão no mercado e que querem aprimorar seus conhecimentos nas áreas de gestão e negócios, para se formarem executivos.
Mestrado: O principal objetivo deste tipo de curso é aprofundar o aprendizado da graduação e estimular a reflexão teórica. É direcionado para quem pretende seguir carreira acadêmica, como professor ou pesquisador. Isso, no entanto, não impede que quem atua no mercado aprimore seus conhecimentos.
Doutorado: Tem duração de quatro a cinco anos e oferece um conhecimento teórico mais profundo do que o mestrado acadêmico. É direcionado para aqueles que desejam seguir carreira acadêmica, como professor ou pesquisador.
A economia vem mostrando uma retomada lenta e com um pequeno aumento no volume de posições. É o que aponta estudo exclusivo conduzido pela Produtive Carreira e Conexões com o Mercado, que mapeou a abertura de 4.132 oportunidades nos mercados do Sul e Sudeste em 2016. Esse número é 4,87% maior do que o observado em 2015.
“Ainda que a variação seja pequena, já aponta uma melhora do mercado em relação ao ano anterior, principalmente porque o aumento ocorreu no segundo semestre, sinalizando uma tendência para 2017. A economia lentamente melhorando, mas já mostrando sinais de recuperação”, analisa Rafael Souto, CEO da Produtive.
Ainda segundo o executivo, 2016 foi um ano marcado por substituições, com poucas novas posições relacionadas à expansão ou ampliação das empresas. “As oportunidades foram relacionadas principalmente à otimização e substituição de pessoas que não estavam com boa performance”, diz.
De acordo com o estudo da consultoria, a área de Tecnologia da Informação foi a que mais avançou na comparação 2015 X 2016, saltando de 4,6% para 7,4% do total de posições. As demais se mantiveram estáveis. “Esse leve aquecimento de TI tem a ver com a retomada dos investimentos na área de tecnologia. Ela teve praticamente dois anos (2014/2015) com pouquíssimo investimento e observamos em 2016 uma leve melhora no sentido de as empresas se modernizarem e, para isso, elas precisam de profissionais”, explica Souto.
Já as posições de Finanças, que viveram um bom momento nos anos anteriores, não cresceram tanto em 2016. “Isso mostra que aquele apetite que as empresas estavam em 2014 e 2015 para contratar profissionais da área para realizar reestruturações diminuiu. É claro que existe ainda um mercado bom para os profissionais de Finanças, mas a fase de ajustes e reestruturações já passou”, sentencia o CEO da Produtive.
Carreiras promissoras 2017
Rafael Souto foi um dos especialistas consultados por EXAME.com na matéria “65 carreiras promissoras para 2017”. Confira as tendências para este ano, segundo o CEO da Produtive:
Profissional de controladoria /Controller
O que faz: Responde pela apuração, consolidação, análise das informações financeiras de uma empresa, bem como sua comunicação à diretoria por meio de relatórios, com a finalidade de orientar a tomada de decisão sob essa perspectiva. É o principal gestor de indicadores do negócio. Perfil: Graduação em ciências contábeis, administração ou economia e pós-graduação em finanças, administração ou controladoria. Ter uma base sólida em assuntos ligados ao universo contábil e fiscal é essencial, além de inglês fluente. Por que está em alta: “Este profissional é fundamental porque faz a ponte entre elementos operacionais, táticos e estratégicos, apontando possíveis dificuldades ou oportunidades que possam aparecer nessas três esferas”, diz Alexandre Kalman, sócio da consultoria Hound. “Além disso, em momentos de crise muitas empresas preferem substituir diretores financeiros por controllers de nível sênior, de olho na redução de custos”. Para Rafael Souto, CEO da Produtive, o profissional é muito requisitado porque as companhias seguem a caminhada para o controle de orçamentos – uma tônica que começou há alguns anos e deve persistir ainda em 2017. A profissão também é vista como promissora para 2017 por Felipe Brunieri, gerente da divisão de finanças e tributário da Talenses, Juliano Gonçalves, gerente da Randstad Professionals e Marcelo Braga, sócio da Reachr. Este último aponta para a necessidade profissionais de controladoria também nos níveis de analista sênior, coordenador e gerente.
Gestor de marketing
O que faz: Cuida do planejamento de marketing e comunicação da empresa, além de promover campanhas digitais, lançamento de produtos e ações para posicionamento da marca em geral. Perfil: Formação em administração ou publicidade e propaganda. É imprescindível ter inglês fluente e domínio dos conceitos e ferramentas de marketing digital. Por que está em alta: Após um longo período de crise, com cortes de custos e redução dos investimentos, as empresas retomaram os planos e estão se preparando para uma fase de reaquecimento econômico, diz Rafael Souto, CEO da Produtive. Com isso, deverá haver mais recursos para o marketing — o que aponta para o ressurgimento do profissional da área na lista de prioridades das companhias, após um “sumiço” de mais de dois anos. Kamila Soares, da People Oriented, também indica esta carreira como promissora.
Gestor de projetos em TI
O que faz: Coordena equipes de desenvolvimento na área de tecnologia. Seu papel é compreender as necessidades do cliente, desenvolver um cronograma para o projeto, controlar o orçamento e garantir a qualidade das entregas técnicas. Perfil: Formação acadêmica na área de tecnologia, com conhecimentos e experiências em big data, internet das coisas e gestão de projetos. Por que está em alta: De acordo com Souto, a gestão de projetos em TI se tornou mais estratégica para o mercado nos últimos anos. “As empresas precisam de soluções tecnológicas cada vez mais complexas, que envolvam big data e people analytics, por exemplo, para dar sustentação aos diversos departamentos do negócio”, explica.