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Fazer MBA turbina a carreira, mas é preciso paciência

Investimento em formação acadêmica retorna no médio prazo; pesquisa mostra alta de salário após titulação.

 

É caro fazer MBA no Brasil. A média de preço dos programas em 2017 (último dado disponível) era de R$ 31.788, de acordo com números da NOZ – Pesquisa e Inteligência e da Anamba (Associação Nacional de MBA).

Segundo Rafael Souto, diretor-executivo da Produtive, empresa de recolocação, alguns profissionais esperam, após o alto dispêndio, uma valorização imediata da carreira, o que não costuma ocorrer.

“Investimentos académicos dão retorno a médio prazo. E o ganho vem pela entrega que a pessoa dá no trabalho, não necessariamente pela titulação. No MBA, você aprende ferramentas para conseguir gerar resultados.”

Preço de um curso de MBA no Brasil

Média salarial

Há, sim, ele frisa, uma vantagem do profissional com MBA numa disputa de vaga, mas apenas se a experiência dos candidatos for a mesma. Pouco adianta, portanto, fazer um programa desse tipo sem bagagem profissional.

Por isso, Souto não aconselha um recém-formado a buscar essa pós-graduação.

A recomendação dele é que a pessoa procure fazer uma especialização em primeiro lugar para só mais adiante, com dois ou três anos de trabalho, ir atrás de um MBA.

Vanessa Lopes, superintendente de educação executiva da FGV, concorda. “O ganho do MBA, além do conteúdo em si, é a troca com os colegas de classe. Se a turma é homogénea, formada por profissionais que já estão no mercado há algum tempo, as trocas tendem a ser melhores”, afirma.

Durante o TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) de seu mestrado, feito na própria instituição em que trabalha, no ano passado, Vanessa pesquisou a relação entre salário e MBA de ex-alunos da instituição de ensino.

De um universo de 15 mil pessoas, que fizeram os programas na FGV entre 2012 e 2017, o resultado foi que, em média, o ganho mensal do profissional aumentou 24% depois da pós-graduação.

“Isso aconteceu porque houve uma migração para cargos de gestão. Muitos deixaram de ser analistas ou supervisores e se tornaram coordenadores ou gerentes”, diz.

Guilherme Filgueiras, gerente sênior da empresa de recrutamento e seleção Michael Page, por outro lado, não enxerga o MBA como um diferencial que tende a garantir recolocação rápida ou valorização profissional.

“E importante se você foca só uma área e quer se especializar apenas nela, mas hoje se valoriza o profissional multitarefas. Não precisa ter uma profundidade extrema num determinado tema para atuar” diz.

De acordo com ele, quem faz várias pós-graduações, em áreas correlatas, porém diferentes, tende a ter mais oportunidades de crescimento.
Souto, da Produtive, diz que os MBAs deveriam fazer esse papel. “A origem do MBA é generalista. No Brasil, criou-se essa aberração desses programas setorizados. Quem quer se aprofundar só numa área deve buscar especialização.”

Vanessa, da FGV, também tem críticas aos programas divididos em áreas específicas.
Existem programas com foco em marketing, finanças, projetos etc. Os MBAs deveriam trabalhar mais a liderança e as soft-skills (competências socioemocionais)”, afirma.

Como decidir qual pós-graduação combina mais com sua carreira?

RH para Você 

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Especialização, MBA, mestrado, doutorado. Não faltam opções de cursos aos que desejam avançar na carreira e, por isso, ficam as dúvidas sobre qual escolher. A educação se divide em duas categorias principais: lato sensu e stricto sensu, mas, mesmo dentro desses dois guarda-chuvas, há um cardápio de temas, formatos, estilos, metodologias e propósitos a serem levados em consideração no momento da escolha.

Segundo Claudia Monari, consultora sênior de carreira da Produtive, a decisão precisa ser pensada de acordo com o planejamento de carreira de cada um. “Primeiramente é necessário desenhar qual seria a ideal. Friso que não há certo ou errado, melhor ou pior. A partir daí, buscar um desenvolvimento mais adequado para o que quer no futuro”.

Como exemplo, destaca que se o objetivo é seguir como executiva (o) dentro de organizações, uma especialização ou MBA serão bem reconhecidos. Agora, se o profissional não tem o desejo em seguir uma posição de gestão, um mestrado pode contribuir bastante para o domínio, por exemplo, de sua área de atuação.

Para Claudia, se um executivo no auge da carreira decide fazer um mestrado acadêmico, pensando no futuro, a empresa pode vir a questioná-lo, tendo em mente que demandará tempo conciliar ambos. Porém, percebe um movimento de profissionais por volta dos 50 anos optando pelo mestrado como um investimento em uma segunda profissão.

“Isso geralmente é melhor encarado do que na faixa dos 35 anos. Precisa ser muito bem pensado. Sempre conversando internamente, qual momento, a perspectiva futura. Dialogar sobre carreira dentro da empresa é fundamental para que a pessoa se programe também em termos de desenvolvimento”, ressalta Claudia.

Promoção de cargo e de remuneração são dois fatores possivelmente no radar de quem investe na educação. Para a diretora de operações da Produtive, escolaridade e conhecimento são elementos fundamentais em qualquer profissão. “Passa a se obter maior empregabilidade, abre a visão, troca de experiências e começa a aplicar tudo isso no dia a dia. Não é de imediato, mas a médio ou longo prazo o profissional acaba crescendo”, pontua.

 

4 passos para você escolher a pós-graduação certa

A diretora de operações da Produtive, Claudia Monari, fala sobre a escolha da especialização para o Guia de Pós-Graduação da Gazeta do Povo.

Da especialização ao mestrado profissional, as alternativas são imensas. Encontre o curso ideal para você

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Quando sai da faculdade, um enfermeiro logo nota que seu diploma não é suficiente para destaca-lo no mercado. Dados do Guia de Carreiras Catho mostram que 63% destes profissionais já possuem pós-graduação. É assim em qualquer área. E os que estudam mais chegam a ganhar mais.

Uma pesquisa da consultoria Produtive, realizada entre 2014 e 2015, revela que o ganho médio de quem tem uma especialização lato sensu é quase três vezes maior do que a remuneração daqueles com apenas o curso superior. Mas a quem quer começar o ano dando um “up” na carreira e escolher uma pós, a primeira dica é: faça uma pausa para ler sobre o assunto antes de dar o primeiro passo.

Pós-graduação não é tudo igual. Desde 1965, quando o Ministério da Educação regulamentou a modalidade no Brasil, as opções têm crescido muito, seguindo as transformações do mercado e as demandas dos profissionais. Um mestrado é ótimo, mas nem todo mundo quer seguir a área acadêmica. Por isso, existem as especializações comuns e os MBAs. Mas e se a pessoa quer atuar no mercado e pesquisar ao mesmo tempo – ser mestre e doutor futuramente? Para estes casos, existe o mestrado profissional. Viu? A gama de opções é grande. E aqui você encontra um guia prático que vai te ajudar a escolher o melhor caminho.

Abaixo, 4 passos para você escolher a pós-graduação certa:

1.ESPELHO, ESPELHO MEU

Como você se imagina daqui a alguns anos? Qual é o seu perfil? O que você quer? Por que quer o que quer? Escolher uma pós passa por responder estas questões e aprimorar o autoconhecimento. Mapeie suas competências, pontos fracos, predileções e projete uma trilha que caiba nesse conjunto. Depois, descubra o curso que combina contigo.

2.PREPARE O BOLSO E A AGENDA

Ir às aulas não basta para ter uma boa formação. Você vai precisar de tempo para aproveitar os encontros extracurriculares e produzir trabalhos acadêmicos. Pode ser que você precise fazer várias concessões na vida pessoal e no bolso, portanto, sua rotina, bem como sua vida financeira serão determinantes na escolha do curso. A trajetória pode ser difícil, mas não impossível. Bolsas, financiamentos estudantis e especializações à distância, por exemplo, são encontrados em boa parte das instituições do Paraná.

3.O BE-A-BÁ DA PÓS

Terminou a faculdade e já sabe o que quer? É hora de conferir as modalidades de pós e escolher.

Pós graduação lato sensu: corresponde às especializações comuns e aos MBAs.

Especialização X MBA

A especialização é uma pós que prepara o aluno para o mercado. Não está focada na área acadêmica. O MBA, abreviação de Master of Business Administration, é uma especialização voltada para os segmentos de negócios, marketing e gestão e com maior carga horária que os outros cursos da área.

A especialização comum pode durar de um ano a um ano e meio. O MBA precisa ter, no mínimo, 360 horas – o que dá aproximadamente 18 meses. No fim, o aluno recebe um certificado, mas não um diploma.

Por ser bastante denso, o MBA é indicado para quem já está formado há mais de dois anos e tem disponibilidade para se dedicar bastante.

O MBA é muito procurado não apenas por quem quer aprimorar seus conhecimentos, mas também por aqueles que buscam ampliar sua rede de contatos, trocar ideias e fazer networking.

Pós graduação stricto sensu: corresponde ao mestrado e ao doutorado. É voltada para quem quer seguir a área acadêmica – pesquisar, ser professor universitário. É bom lembrar que os mestrados e doutorados profissionais (modalidades novas no Brasil) também abrem espaço para o mercado de trabalho.

Para fazer doutorado, é preciso ter feito mestrado (com raras exceções). Na conclusão do mestrado, que, em geral, dura dois anos, o aluno deve apresentar uma dissertação sobre o tema no qual resolveu se aprofundar. Na conclusão do doutorado, que leva aproximadamente quatro anos, é preciso ter uma tese pronta. Nos dois casos, o aluno sai com diploma.

Mestrado e doutorado profissional

São modalidades stricto sensu, mas com uma perna no mercado. As aulas aliam uma perspectiva prática a uma abordagem teórica, preparando o aluno para atuar em sua área ao mesmo tempo em que o estudante produz material científico. O mestrado profissional foi regulamentado pelo MEC em 2009. O doutorado, no ano passado.

4.PESQUISE AO MÁXIMO

Gostou de uma especialização? Investigue a fundo o curso. Veja a grade curricular, converse com pessoas que já se formaram, mande e-mails para os professores e tire todas as suas dúvidas. Veja quem são os docentes e verifique a reputação da universidade: como o mercado recebe os profissionais que saíram daquela escola?

Cabe lembrar que em algumas pós-graduações, não há possibilidade de trancamento do curso. Se você desiste, sua matrícula é cancelada. Então, verifique isso antes de ingressar. E se quiser começar, tome fôlego e foque em não desistir.

Quem quer escolher um bom curso stricto sensu deve não apenas verificar a reputação da universidade, mas também a avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), agência do governo vinculada ao Ministério da Educação que gerencia as pesquisas científicas no pais. A nota vai de 3 a 7. Um mestrado nota 5 tem excelência nacional. As notas 6 e 7 são para pós de excelência internacional.

Fontes: Claudia Monari (diretora de operações da Produtive).Portal da Fundação Capes, Erika Lotz (coach e professora da Estácio Curitiba) e Adriane Sampaio Torres (gestora de Pós-Graduação Presencial da Opet).

3 motivos para fazer um mestrado no lugar do MBA

Na dúvida sobre qual é o melhor diploma de pós-graduação para você? Veja algumas vantagens do mestrado sobre o MBA que você deve colocar na conta.

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Está na dúvida entre investir em um diploma de MBA ou mergulhar em um mestrado? É preciso deixar claro, em primeiro lugar, que as duas modalidades de pós-graduação podem ser bem-vindas para a sua carreira — tudo depende das suas necessidades.

Antes de explicar as diferenças entre as duas opções, o presidente da consultoria Produtive, Rafael Souto, lembra que MBA tem status de mestrado no exterior. A sigla, afinal, quer dizer Master of Business Administration, expressão em que “master” significa “mestre”.

No Brasil, alguns cursos de MBA são regulamentados e reconhecidos como mestrados profissionais pelo MEC, mas são minoria. Em grande parte, diz Souto, trata-se apenas de um “nome bonito” para uma especialização lato sensu, e não um programa stricto sensu, como mestrado e doutorado.

Mesmo nesse caso, porém, o MBA pode ser uma ótima pedida. “É um curso feito sob medida para o executivo, já que os horários das aulas são mais adaptáveis à agenda de quem trabalha o dia inteiro, e a carga de estudo não é tão pesada quanto a do mestrado”, explica o presidente da Produtive.

networking oferecido por esse tipo de curso também pode ser mais vantajoso a depender dos seus objetivos. “No MBA você conhece pessoas do seu mercado, talvez até um futuro sócio”, diz o coach João Luiz Pasqual. “A vivência da pós-graduação stricto sensu também enriquece a sua rede de contatos, mas é provável que você conheça pessoas com mais foco no mundo acadêmico”.

Dito isso, um diploma de mestrado também tem diferenciais consideráveis. Confira a seguir os mais importantes, segundo os especialistas consultados:

1. É um diploma que traz “autoridade” na sua profissão

O rigor no processo seletivo, a profundidade das aulas e a intensa carga de estudos conferem grande respeitabilidade ao profissional com mestrado. “Passar por tudo isso dá uma consistência curricular que só o doutorado é capaz de desbancar”, explica Pasqual.

Claro que o MBA também pode conferir autoridade em diversos temas do universo corporativo, com destaque para gestão. Ainda assim, Pasqual conhece muitos profissionais que já têm MBA e estão correndo atrás de diplomas de mestrado ou até doutorado para deixar o currículo mais robusto.

Isso vem na esteira de uma maior aproximação entre o mundo acadêmico e o mercado, tradicionalmente bem separados. Segundo o coach, a ideia de que o pensamento cultivado na universidade é “teórico demais” está ultrapassada há pelo menos uma década.

“As empresas perceberam que quem tem conhecimentos mais profundos, trazidos pela academia, pode contribuir muito para os negócios”, afirma ele. Quem tem mestrado é visto como alguém com autoridade para falar sobre a própria área e contribuir com ideias relevantes para a empresa.

2. O título abre outras portas de trabalho

O diploma de mestre é exigido pela maioria das faculdades e universidades na hora de contratar um professor. Se você só tem um título lato sensu, como o MBA, dificilmente será escolhido para ocupar uma cadeira de docência.

De acordo com Pasqual, essa diferença pode ser decisiva se você considera dar aulas como uma alternativa de carreira. Essa opção é cada vez mais comum, já que cada vez mais universidades brasileiras estão abrindo espaço para professores com um pé no mundo corporativo.

Por outro lado, esse aspecto também pode ajudar a definir a sua preferência por um diploma mais voltado ao universo das empresas. “Caso você tenha certeza de que não quer a docência nem agora e nem no futuro, talvez seja melhor fazer um MBA no lugar do mestrado”, diz Souto.

3. O impacto sobre o salário é maior que o do MBA

Diplomas de pós-graduação lato sensu — caso da maioria dos programas de MBA disponíveis no mercado — são relativamente comuns. Segundo uma pesquisa da consultoria Produtive, 68% dos executivos brasileiros já têm um ou mais certificados desse tipo.

Já os que têm mestrado ou doutorado são apenas 9%, e essa raridade confere um status diferente ao profissional que detém o título stricto sensu.

Segundo o mesmo estudo, o salário médio dos executivos entrevistados é de 9,3 mil reais quando eles têm uma única pós-graduação lato sensu; 12,8 mil reais quando têm mais de uma pós-graduação desse tipo; e 13,8 mil reais quando o título é de mestrado ou doutorado.

Embora os valores se refiram ao mercado em 2014, Souto afirma que a tendência se mantém em 2017. “As empresas gostam de quem tem a profundidade acadêmica, e isso se reflete na remuneração”, explica.

Em tempo: tanto no caso do mestrado quanto no do MBA, o impacto salarial não costuma ser imediato. De acordo com Souto, é preciso entender que qualquer um dos cursos simplesmente ampliará sua “musculatura” profissional. Só depois de usá-la muito no cotidiano, a médio ou longo prazo, essa nova habilitação trará retornos para o seu bolso.

4 situações de carreira em que fazer MBA é uma cilada

Rafael Souto participa de reportagem da Exame.com e fala sobre as situações em que o MBA não é recomendado para o profissional.

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Cursos de MBA são quase como casamentos: exigem tempo, comprometimento e muita disposição para valerem a pena. Para não falar em uma bela quantia de dinheiro — já que a maioria das escolas sérias não costuma cobrar pouco pelas aulas — e dois anos inteiros da sua vida.

Na prática, porém, muita gente decide abraçar o compromisso só para ter uma linha bonita no currículo. A superficialidade da decisão cobrará seu preço mais cedo ou mais tarde: envolvido numa decisão sem timing nem pertinência, o profissional só vai perder dinheiro.

Ironicamente, um dos erros mais comuns dos executivos é justamente acreditar que o MBA trará um incremento salarial — o que, ao contrário do que reza a lenda, não acontece necessariamente.

O ideal é que a motivação principal não seja material e nem imediata. O curso deve ser encarado como um investimento de longo prazo para ampliar os seus conhecimentos, fazer networking e ganhar maturidade profissional. Se não, é melhor mudar de planos.

Veja a seguir 4 situações em que fazer MBA não é uma boa ideia:

1. Você acabou de se formar

De acordo com Rafael Souto, presidente da consultoria Produtive, pessoas que acabaram de concluir a faculdade ainda não têm experiência suficiente para aproveitar plenamente um curso de MBA. “Como são muito baseadas em cases, as aulas vão abordar situações em que o jovem recém-formado ainda não viveu”, explica. Além de não se identificar com o conteúdo, ele também não vai poder contribuir muito com as discussões, o que enfraquece o potencial de networking.

O ideal para quem tem menos de três anos de formado, segundo Souto, é fazer um curso de especialização ou uma extensão para confirmar o seu interesse por uma determinada área. A decisão pelo MBA faz mais sentido para quem já é gestor ou está prestes a assumir um cargo de chefia.

2. Você não tem um plano

Está insatisfeito com o seu trabalho atual e não sabe qual direção deve dar para a sua carreira? Procurar um MBA na tentativa de sanar as suas dúvidas dificilmente dará certo.

O MBA nunca vale a pena se estiver dissociado de um plano estratégico de carreira. Para Rafael Souto, é inútil se inscrever num curso desse tipo se você não tiver refletido sobre como vai aplicá-lo. Seja para reforçar a sua área-foco de conhecimento, seja para ter uma visão global de um negócio, ou seja ainda para conhecer um novo universo profissional, o MBA sempre precisa se encaixar de algum modo no futuro que você deseja para si.

3. Você está desempregado

Claro que isso varia caso a caso. Se você está sem emprego mas tem uma reserva robusta, que admite gastos para aumentar as chances de ser contratado, talvez o MBA não seja uma má ideia.

Em nome da economia de recursos, só não vale cair no “canto da sereia” de escolas que vendem cursos de MBA de péssima qualidade por um preço mais baixo. “Se a instituição tem má reputação, você não aprenderá nada de relevante e ainda vai incorporar um nome inconveniente ao seu currículo”, alerta Souto. É importante pesquisar quais são as instituições mais respeitadas na sua área. Se você não tem como pagar uma escola boa agora, talvez seja melhor adiar os seus planos.

4. O conteúdo do curso parece chato

Bons cursos de MBAs exigem muitas leituras, provas e trabalhos em grupo — ou seja, uma grande dose de tempo e disponibilidade mental. Não se anima com o assunto da maioria das aulas? É melhor nem começar. Se você olha para o programa do curso e sente vontade de bocejar, talvez seja o momento de repensar inclusive se está na profissão certa.

Em vez de comprometer seu tempo e dinheiro com o curso, é melhor fazer uma autoanálise profunda para descobrir se você não deveria investir numa outra área. Pode parecer desconfortável em um primeiro momento, mas as chances de encontrar a felicidade a longo prazo serão bem maiores.