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As perguntas mais inusitadas em entrevistas de emprego

Você já se deparou com alguma pergunta fora do comum em uma entrevista de emprego? No Produtive Carreira LAB de hoje, nossa Consultora de Carreira, Fernanda Bitarello, dá exemplos de perguntas inusitadas que podem pegar o profissional desprevenido e deixa-lo sem saber o que responder. Confira!

 

Quais as etapas de um processo seletivo?

Os formatos dos processos seletivos variam de empresa para empresa, porém algumas etapas continuam sendo constantes em todos eles. No Produtive Carreira LAB de hoje, a Consultora de Carreira, Fernanda Bitarello, fala sobre as principais fases de um processo de seleção e dá uma dica importante sobre a digitalização na forma de recrutar. Dê o play para conferir e se prepare ainda mais para este momento!

 

 

4 dicas para se sair bem em uma entrevista de emprego

Preparar-se para as perguntas e construir um discurso coerente e alinhado com a carreira não deve ser a única preocupação em uma entrevista de emprego. No Produtive Carreira LAB de hoje, nossa Consultora de Carreira, Fernanda Bitarello, dá 4 dicas práticas para o profissional que quer realmente se sair bem na entrevista! Vamos conferir?

 

10 frases para impressionar o recrutador na entrevista de emprego

O consultor de carrreira da Produtive, Fernando Vincenzo, abordar as melhores falas e os comportamentos ideais para o profissional se sair bem na entrevista de emprego.

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Uma entrevista de emprego pode ser uma armadilha tanto para quem tem muitos anos de carreira quanto para aqueles que chegaram há pouco tempo ao mercado de trabalho. Comunicar as experiências listadas no currículo já é uma tarefa difícil, transmitir outras, que não cabem no papel, é um desafio ainda maior.

Já que o ambiente da entrevista muda muito dependendo da vaga oferecida, não existem afirmações ou perguntas exatas que com certeza vão deixar todo mundo de queixo caído, mas algumas “frases chave” podem ajudar a organizar o fluxo de pensamento, sem que o candidato deixe de ser autêntico ao falar de habilidades e conquistas. No fim das contas, essas colocações podem impressionar o recrutador e contar pontos para você.

1. “Venho pesquisando sobre a empresa e percebo que meus valores são comuns aos de vocês.”

É importante demonstrar seu interesse pela marca empregadora, mostrar que escolheu se candidatar à aquela vaga porque ela é consonante com coisas em que você acredita, aconselha o consultor de carreira da Produtive Fernando De Vincenzo.

2. “Eu vi que vocês estão crescendo, que adquiriram recentemente tal a empresa X.”

Esse tipo de afirmação também demonstra que o candidato fez a lição de casa e pesquisou sobre a empresa – tanto a contratante quanto, se for o caso, a recrutadora – antes da conversa. “É bastante relevante quando traz informações importantes e atuais sobre a empresa de uma forma natural para a entrevista”, explica Carla Vyborny, consultora de carreira e gerente comercial da Robert Walters no Brasil.

3. “Eu me destaquei recebendo uma premiação da empresa por ser um profissional que entrega os resultados X, Y e Z.”

De acordo com diretora da consultoria Hays, Caroline Cadoin, na hora de vender a si mesmo, vale lembrar de exemplificar seus pontos fortes com situações reais e exemplos que demonstrem as suas capacidades técnicas.

4. “Eu tinha muito interesse em uma promoção, por isso procurei o meu líder e criei um plano com ele sobre o que eu poderia fazer para chegar naquela posição.”

Para Vicenzo, da Produtive, essa afirmação demonstra que o candidato é do tipo que não fica esperando que a empresa repare no seu trabalho e “cuide” da sua carreira. “Isso mostra que ele age como protagonista da própria carreira”, garante.

5. “Eu me considero um profissional bastante adaptável e flexível.”

Mais uma vez, a afirmativa vazia não conta. Caroline explica que é preciso aliar a frase com exemplos de situações em que seja possível perceber esse dinamismo, contar casos em que resolveu questões em áreas e funções que não eram originalmente suas.

6. “Escolhi me candidatar a essa posição porque tenho interesse e prazer em realizar essas funções há X anos.”

Na opinião de Vicenzo, da Produtive, não dá para esquecer de dizer o básico: está na profissão porque gosta do que faz, não apenas pela remuneração. “Demonstrar que a carreira está ligada a prazer mostra que o profissional não está ali a curto prazo”, avalia ele.

7. “Eu sou um profissional de fácil relacionamento e sempre que foi necessário eu consegui trabalhar muito bem em equipe.”

Caroline Cadorin, da Hays, acredita, ainda, na importância de destacar bom relacionamento interpessoal, já que todas as empresas querem pessoas que possam se integrar bem ao grupo. Mais uma vez, é preciso usar exemplos reais que suportem a declaração, segundo ela.

8. “Quando eu tive que lidar com o desafio X, eu tive que fazer Y e Z para encontrar a melhor saída para a situação.”

Outra dica é evitar usar a palavra “problema”. Carla afirma que o termo tem uma conotação negativa, como falta de persistência ou resiliência. “Usar o termo desafio enaltece o candidato, transmite algo mais inspirador”, aponta.

9. “Sempre busquei entregar resultados além das minhas tarefas originais.”

Mais do que colocar no currículo que é pró-ativo, é preciso destacar essa característica na entrevista e trazer à tona casos em que essa característica tenha sido colocada à prova, assegura a diretora da Hays, Caroline Cadorin.

10. “Os últimos feedbacks que tenho recebido demonstram que preciso desenvolver esse ponto.”

Por fim, não é aconselhável tentar se vender como um profissional perfeito – afinal, ninguém é. Saem à frente aqueles que conseguem esclarecer que sabem que têm lacunas de conhecimento a serem preenchidas, mas estão tomando providência para resolver isso. Segundo o consultor Produtive, isso demonstra que o candidato escuta o que seu líder diz e tem maturidade para reconhecer suas falhas.

Acesse a matéria no site da Gazeta do Povo. 

Nunca diga estas frases numa entrevista de emprego

A gerente de relacionamento da Produtive, Marcela Mota, dá dicas das frases que não devem ser faladas na entrevista de emprego. para a Exame.com.

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Se você quiser ser desclassificado num processo seletivo, é só decorar estas falas. Veja o script perfeito de uma péssima entrevista de emprego

Entrevistas de emprego materializam o ditado popular segundo o qual “o peixe morre pela boca”: até os melhores candidatos podem estragar suas chances de sucesso por causa de uma frase infeliz.

Ao longo de mais de uma década de experiência com recrutamento, Marcela Mota, gerente da consultoria Produtive, observa que os candidatos vêm com mais “discursos prontos na ponta da língua” do que no passado, mas que os deslizes estão se tornando mais frequentes por causa do momento amargo do mercado de trabalho.

“Com a dificuldade de encontrar emprego, as pessoas têm chegado mais desesperadas aos processos seletivos e muitas vezes acabam falando o que não deviam”, diz ela. Exageros, mentiras, autoelogios e até palavrões têm aparecido com mais frequência nas salas de entrevista, segundo a recrutadora.

Esses tropeços no discurso podem arranhar a imagem de um candidato ou até excluí-lo do processo seletivo, e portanto devem ser evitados. Mas a preocupação com a própria fala também não pode gerar artificialismos e criar comportamentos robóticos — que, por sua vez, também afastam oportunidades.

“O candidato precisa falar o que pensa, ser espontâneo”, afirma Guilherme Malfi, gerente da divisão de recursos humanos da consultoria Talenses. Para ele, o único critério que realmente deve balizar o discurso de um profissional na entrevista de emprego deve ser o respeito: não cabe falar de forma grosseira ou preconceituosa. “Esse é o meu único fator de exclusão”, diz o headhunter.

Ainda assim, certas frases específicas podem, sim, boicotar a sua candidatura — especialmente se acompanhadas por outros fatores não-verbais, tais como linguagem corporal, tom de voz e aquilo que Marcela e Malfi descrevem como “a energia do candidato”.

Mesmo as falas mais adequadas não empolgarão o entrevistador se a pessoa estiver sentada de forma desleixada, falar com um tom de voz displicente e parecer desanimada com a vaga.

Quando o silêncio é ouro

Embora a comunicação seja um processo complexo — e tudo dependa, a rigor, do contexto em que acontece —certas frases simbolizam comportamentos considerados inadequados para as necessidades atuais do mercado de trabalho.

A pedido de EXAME.com, os recrutadores da Produtive e da Talenses listaram algumas sentenças que valem (bem) menos do que o silêncio:

“Como me vejo daqui a cinco anos? Não tenho ideia”

Entrevistas de emprego não servem apenas para checar se você é compatível com a vaga oferecida; a ocasião também é usada para conhecer o seu nível de maturidade e interesse pela própria carreira. “Quando alguém responde que nunca pensou sobre o próprio futuro, mostra que não é protagonista de sua história, que não se conhece e não sabe o que quer”, diz Marcela.

A falta de autoconhecimento também pode ser demonstrada por ambições irreais. “Daqui a cinco anos, me vejo como o CEO desta empresa” é o tipo de frase que sugere arrogância e até ingenuidade quando parte, por exemplo, de um analista sênior. “Melhor seria dizer que deseja ter sua própria equipe, e que inclusive está fazendo sessões de coaching no momento para desenvolver suas habilidades de liderança”, recomenda a gerente da Produtive.

“Meu ex-chefe era muito grosseiro”

Além de antiético, esse tipo de declaração pejorativa soa aos ouvidos do seu potencial empregador como um mau presságio: se a pessoa está maldizendo seu antigo líder, por que não faria isso no futuro com ele também?

Para Malfi, fazer críticas sobre a sua experiência anterior não é proibido. Tudo, mais uma vez, depende do tom e das palavras escolhidas. “Você pode dizer, por exemplo, que não concordava com a linha de gestão do seu antigo chefe pelos motivos x, y e z”, explica ele. “É muito diferente de dizer que ele era burro”.

“O ritmo é puxado demais? / Tem muita hora extra?”

Não há nada de errado em pedir detalhes sobre o modelo de trabalho do contratante. No entanto, na visão dos especialistas ouvidos por EXAME.com, demonstrar uma preocupação muito grande com a carga de trabalho pode cair mal numa entrevista.

“É comum ouvir candidatos perguntando se a empresa exige muito, se os funcionários costumam trabalhar até mais tarde, sobre banco de horas, férias, salário, feriado”, diz Marcela. Segundo ela, esse tipo de indagação transmite que o candidato só está preocupado com sua própria comodidade, e que não está tão interessado efetivamente no trabalho que pode desempenhar naquela empresa.

“Quanto tempo passei na empresa X? Não lembro direito, deixe eu ver aqui no currículo”

Segundo Mota, muitos candidatos mostram dificuldades para relembrar detalhes da sua trajetória e acabam usando o próprio CV para “colar” na hora da entrevista.

É um tiro no pé. Frases que demonstram que o candidato não domina sua história profissional costumam levar à desclassificação. “Se ele não conhece sua própria carreira, quem é que vai conhecer?”, diz a especialista da Produtive. “É uma postura que revela despreparo e descaso pela própria vida profissional”.

“Sou mais pró-ativo do que a média”

Pecado mortal em currículos, o autoelogio também precisa ser evitado na entrevista — especialmente se vier desacompanhado de justificativas concretas. “Dizer que você é bom, muito melhor em algo do que os outros, não diz absolutamente nada”, afirma Malfi.

No lugar de frases vagas sobre as suas competências, é melhor contar histórias reais e específicas sobre algo que você fez.

Vale descrever algum projeto do qual você participou, por exemplo, mas nunca de forma genérica: diga exatamente qual foi a sua contribuição e que “marcas” você deixou. “Mencione resultados que a empresa não teria tido se você não estivesse lá”, recomenda o gerente da Talenses.

Veja a reportagem na Exame.com. 

As 4 atitudes dos candidatos que mais incomodam os recrutadores

A gerente de Mercado na Produtive, Tatiana Penteado, mostra quais os principais erros que atrapalham o profissional no momento da entrevista para a Exame.com.

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Por Claudia Gasparini

O mau momento do mercado de trabalho brasileiro faz com que os candidatos cheguem cada vez mais nervosos, aflitos e angustiados às entrevistas de emprego. É compreensível — mas todo esse estresse é mais nocivo do que parece.

Luís Fernando Martins, diretor da consultoria de recrutamento Hays Response, diz que a urgência em conseguir uma recolocação, ironicamente, faz com que muita gente apresente comportamentos que terminam por afastar oportunidades.

Em doses exageradas, a ansiedade tira a atenção, acentua cacoetes, atrapalha a espontaneidade da conversa e impede que o candidato revele plenamente o seu potencial na entrevista.

“O recrutador normalmente dá um desconto, porque sabe que a crise deixa as pessoas mais tensas”, diz Tatiana Penteado, gerente de mercado na consultoria Produtive. Mas às vezes o afobamento é tanto que se torna irritante e, para o prejuízo do candidato, acaba por desviar o foco do que realmente importa.

Mas quais atitudes realmente tiram os recrutadores do sério e devem ser evitadas a qualquer custo? Martins e Tatiana fizeram uma lista com as principais. Confira:

1. Não largar o celular

Parece surreal, mas até pessoas que estão precisando urgentemente de trabalho não conseguem desgrudar dos smartphones durante a entrevista de emprego. Às vezes o apego à telinha é sutil: o candidato apenas checa rapidamente se há alguma notificação entre uma frase e outra. Parece pouco, mas é o bastante para sugerir ao recrutador que ele não está tão interessado na oportunidade.

“A impressão que fica para nós é a de superficialidade, embora muitas vezes o gesto seja irracional, automático, ligado a uma necessidade cada vez maior de estar conectado o tempo todo”, diz Martins. “É lamentável, porque as pessoas estão deixando de viver o momento presente e perdem oportunidades de relacionamento”.

Para cativar o entrevistador, o conselho do especialista é dedicar toda a sua atenção a ele enquanto durar a conversa. Se tiver algum problema pessoal naquele dia, explique de antemão que talvez precise atender um telefonema urgente no meio da entrevista. Se não, o smartphone deve estar bem guardado e no modo avião.

2. Exagerar na autopromoção

É óbvio que todo candidato tentará “se vender” em uma entrevista de emprego. Mas há várias maneiras de fazer isso — e a prática do autoelogio não é a melhor delas. “É cansativo quando o profissional adota um tom muito narcisista na conversa, dizendo que é muito competente e que todos os seus resultados são exclusivamente por mérito próprio”, diz Penteado.

O princípio é o mesmo que vale para os currículos: quando o candidato se define como alguém perseverante, criativo, dedicado e carismático no “resumo de qualificações”, na verdade está dizendo que é arrogante, prepotente e ingênuo.

Além de ineficaz, o elogio ao próprio comportamento não convence ninguém. “O recrutador acredita em quem consegue se promover de forma inteligente, com base em exemplos e histórias reais, que façam o outro tirar suas próprias conclusões sobre o seu talento”, diz a gerente da Produtive.

3. Não avisar que vai se atrasar

Traço da cultura brasileira, a falta de pontualidade não pega bem em processos seletivos. É claro que imprevistos acontecem — mas é obrigatório avisar que você chegará atrasado caso seja surpreendido por um engarrafamento, por exemplo.

O melhor, claro, é evitar a demora. Mesmo que o dia pareça tranquilo, sem trânsito ou previsão de chuva, saia com antecedência para chegar pelo menos 15 minutos mais cedo do que seria necessário. Além de evitar o problema em si, isso fará com que você tenha tempo para relaxar um pouco antes de entrar na sala da entrevista.

Se mesmo assim acontecer, é importante ligar para o recrutador. Além de explicar claramente o motivo do atraso, é bom dar uma estimativa de quanto tempo extra você necessitará para chegar. “Sem isso, a impressão que fica é que a pessoa não tem um bom planejamento e, principalmente, que não tem interesse na vaga”, diz Martins.

4. Falar demais (ou de menos)

O nervosismo às vezes se manifesta de formas opostas, mas igualmente incômodas: a pessoa se torna verborrágica, dando detalhes desnecessários sobre sua trajetória, ou se comporta de forma lacônica, exigindo que o outro precise extrair informações a conta-gotas.

No primeiro caso, a situação fica ainda pior se a tagarelice incluir mentiras. Alguns candidatos “aumentam” algumas informações sobre si mesmos: dizem que concluíram cursos que só foram iniciados, afirmam ter inglês fluente quando dominam apenas o básico e até exageram o tamanho das equipes que lideraram.

O detalhe é que todos esses dados podem ser (e muitas vezes são) checados pelos entrevistadores. “Às vezes perguntamos ao candidato qual foi o motivo de uma demissão, mesmo quando já sabemos a história que a empresa nos passou”, diz Martins. “Quando as versões são diferentes, fica uma sensação de desconfiança”.