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Entrevista de emprego remota: veja como se preparar

Com o distanciamento social, a entrevista por videochamada tornou-se obrigatória e passou a exigir novas estratégias de preparação para garantir um alto desempenho frente ao recrutador. A Newsletter “A Vaga É Sua”, do LinkedIn Notícias, traz a participação de Rafael Souto, CEO da Produtive, que fala sobre o tema e dá insights de como se sair bem em uma entrevista de emprego remota.

A entrevista de emprego costuma ser vista como a etapa mais difícil dos processos seletivos. Não à toa: estar cara a cara com o recrutador requer uma grande dose de serenidade, equilíbrio e autoconfiança. É preciso mostrar as suas competências e, ao mesmo tempo, lidar bem com as suas próprias vulnerabilidades.

Esse velho desafio mudou de figura na pandemia. Com o distanciamento social, as entrevistas por videoconferências viraram rotina e passaram a exigir novos métodos e estratégias de preparação para o “encontro” com o recrutador.

A primeira novidade é que, ao contrário do que ocorre na entrevista presencial, o candidato passa a ter responsabilidade sobre o ambiente em que a conversa vai acontecer. Dentro do “ambiente” estão contidas variáveis tão diversas quanto a luminosidade do recinto, o enquadramento da imagem na webcam, a qualidade do áudio do microfone e até a estabilidade da conexão à internet.

Diante do novo normal no mundo do recrutamento, que inclui até videocurrículos, o profissional que busca uma vaga de emprego precisa estar minimamente familiarizado com tecnologia. E não basta a experiência dos bate-papos por Zoom ou Skype com familiares e amigos: é preciso saber manejar essas ferramentas também em um contexto profissional.

“Algumas das ferramentas de videoconferência exigem que se faça um cadastro ou download de aplicativo para serem usadas, então é importante verificá-las com antecedência para garantir que não haverá atrasos”, recomenda Juliana Ribeiro, gerente da empresa de recrutamento Page Personnel.

Outros cuidados técnicos indispensáveis incluem checar o nível de bateria do celular ou computador, a qualidade da conexão da internet e o funcionamento de acessórios como webcam, microfone e fone de ouvido.

Na visão de Rafael Souto, CEO da consultoria Produtive, a necessidade de se adaptar a essas novas ferramentas deve ser entendida não como “mais uma obrigação”, mas como uma oportunidade de evolução profissional.

“Para alguns profissionais que não acompanhavam tendências tecnológicas, o uso dessas plataformas de comunicação se tornou mais corriqueiro, o que acabou acelerando essa mudança e diminuindo a resistência em aprender”, explica ele.

▶ Apresentação visual importa (ainda) mais

O conforto de estar em casa pode levar muitos candidatos a “relaxar” em alguns detalhes importantes para projetar uma boa imagem profissional. Segundo Juliana, estar no seu ambiente doméstico não elimina a necessidade de cuidar da roupa que você vai usar na entrevista, por exemplo.

“Já passei por situações em que o candidato entrou na videoconferência com o cabelo desarrumado e vestindo uma camiseta para uma entrevista que deveria ser mais formal”, conta a headhunter. “Em outra situação, o profissional ficava andando pela casa enquanto falava pelo vídeo”. Atitudes como essas — inofensivas em outros contextos — podem causar uma imagem negativa e até comprometer a aprovação no processo seletivo.

A recomendação sobre o “dress code” continua sendo a mesma que já valia antes da pandemia, explica Thiago Sebben, sócio da Talent Search. “Entenda qual é a cultura da empresa para a qual será entrevistado”, diz ele. “Numa entrevista para um banco tradicional, é natural usar camisa social, gravata, paletó, mas você deve usar roupas mais informais caso se trate de uma startup, por exemplo”.

Além de cuidar da aparência pessoal, também é importante prestar atenção ao local da casa em que você fará a entrevista.

A recomendação dos recrutadores é que o local escolhido seja claro e organizado, e que a câmera esteja posicionada na altura dos olhos, de forma a mostrar seu rosto inteiro e uma parte do tronco.

Outra dica é posicionar a câmera de frente para uma parede lisa, ou então usar um fundo padrão disponível em algumas plataformas de videoconferência. Cuidar da iluminação do ambiente também importa. Ficar de costas para uma janela pode fazer com que o vídeo fique escuro demais, por exemplo.

O objetivo é criar uma imagem neutra, serena, profissional e sem distrações capazes de atrapalhar a fluidez da conversa com o entrevistador.

▶  Aproveite as vantagens de estar atrás da tela

Apesar de exigir preocupações e cuidados até então desnecessários, a entrevista a distância também oferece algumas oportunidades. A primeira é usar o tempo que seria gasto com o deslocamento até o local do processo seletivo para se preparar.

“Sobra mais tempo para se planejar, treinar, pesquisar sobre a empresa e sobre a oportunidade”, lembra Juliana. “Além disso, ao fazer entrevista de casa, o profissional está em um ambiente onde se sente mais confortável, o que por si só já ajuda a diminuir o nervosismo”.

Sem a necessidade de se dirigir a um local físico, também desaparece o risco de se atrasar por causa do trânsito. Isso é uma grande vantagem para garantir um detalhe que continua fazendo toda a diferença para a imagem do candidato, com ou sem pandemia: a pontualidade.

“Chegar na hora certa é um aspecto básico que precisa ser garantido”, diz Thiago. Para ele, é imprescindível que o candidato esteja disponível na “sala virtual” em que vai acontecer a entrevista com alguns minutos de antecedência.

A pontualidade sempre foi um ponto importante nos processos seletivos, mas se tornou ainda mais decisiva em meio à pandemia. Isso porque, com o home office, o número de reuniões tende a aumentar, o que faz com que a agenda do entrevistador tenha que ser cumprida com mais rigor.

“Já passei por situações em que o candidato foi acessar o link para a entrevista na hora em que ela já deveria estar começando”, conta Juliana. “Se acontecer algum problema técnico para ele entrar, a solução pode demorar e atrasar a entrevista, com impacto para a agenda do entrevistador”.

▶  E se acontecer um imprevisto?

Segundo Amanda Adami,  gerente de recrutamento da Robert Half,  o profissional precisa tomar todos os cuidados prévios que estão no seu controle. Nem todas as questões, porém, estarão ao seu alcance.

Falhas na conexão da internet, queda na energia da casa ou ruídos produzidos pela reforma de um apartamento vizinho, por exemplo, podem acontecer.

Se houver um imprevisto, o conselho de Amanda é manter a calma, fazer contato com o recrutador e explicar a situação com franqueza. “Algo de positivo que a pandemia trouxe é que, em geral, as pessoas estão mais empáticas e compreensivas”, diz ela.

Outra dica é garantir que o entrevistador tenha mais de uma forma de entrar em contato com você. “Sempre é indicado pensar em um plano B”, diz Rafael. “Além da internet de casa, vale ter um pacote de dados, por exemplo, para garantir que a comunicação não seja interrompida caso a conexão sofra interferências”.

A depender do cenário, porém, é melhor não insistir.  Se as interrupções forem constantes ou difíceis de contornar, é mais indicado remarcar a conversa para outra data. É mais provável que você tenha um desempenho melhor na entrevista e, portanto, tenha mais chances de ser aprovado na seleção.

▶  Dá para criar vínculo com o recrutador pela tela?

Uma pesquisa conduzida pela consultoria Robert Half mostrou que um terço dos recrutadores veem os processos seletivos 100% online como mais rápidos do que os que incluem etapas offline. Por outro lado, a maior desvantagem apontada por eles é que ficou mais difícil conhecer o profissional pela falta do “olho no olho”.

Quando ocorre de forma presencial, a entrevista serve como oportunidade para manter contato visual com o candidato, observar sua linguagem corporal – o que possivelmente pode criar empatia e vínculo entre as duas partes.

Fica então a dúvida: é possível estabelecer uma conexão realmente humana com o entrevistador pelo vídeo? Para os especialistas ouvidos pela série “A Vaga É Sua”, a resposta é sim.

“Dá para quebrar o gelo se você buscar ter o máximo de naturalidade possível e apostar na simpatia”, diz Rafael. Saber ouvir também é essencial. “Falar sem parar, interromper a pessoa que está falando ou olhar para outra direção que não seja para o recrutador são atitudes que causam má impressão”, completa ele.

Para compensar o “olho no olho”, o candidato precisa caprichar na comunicação verbal. A dica de Juliana é observar fatores como a entonação do discurso, a velocidade da fala e a disposição para a escuta.

“O ideal é que o candidato consiga se apresentar de forma confiante e natural, o que irá garantir a atenção do entrevistador e também dará uma noção também sobre o seu perfil comportamental”, conclui.

Qual a melhor estratégia de busca de emprego em tempos de isolamento

Com as recomendações de isolamento social, a busca de emprego tornou-se totalmente digital, mas as principais premissas da transição de carreira continuam as mesmas. No novo vídeo para o site da Você S/A, Rafael Souto, CEO da Produtive, fala sobre o assunto e explica o que muda na estratégia de recolocação profissional com a pandemia do novo Coronavírus. Confira!

A forma de buscar trabalho mudou com a pandemia de coronavírus.  Com as recomendações de isolamento social, a ação de busca de emprego volta-se totalmente para a interação virtual, mas a base da recolocação em uma transição de carreira não sofreu alteração.

A base de uma transição de carreira bem-sucedida é o planejamento que continua tendo as mesmas premissas, segundo Rafael Souto, fundador e CEO da Produtive. Uma delas é o autoconhecimento. Em quais setores da economia você é mais competitivo? Quais são as suas fortalezas? Qual o seu diferencial como profissional?

“Nenhuma empresa contrata alguém para resolver o problema de quem está desempregado. A empresa contrata alguém porque ela tem um problema de negócio para resolver”, diz Rafael.  Antes de sair em busca de uma oportunidade, é bom em ter clareza sobre seus objetivos profissionais e diferenciais de mercado.

O segundo ponto a ser observado é a estratégia de networking. É preciso se adaptar à nova dinâmica de relacionamento em um momento de isolamento social. Confira, neste vídeo, o que o que especialista recomenda para aumentar as chances de conquistar emprego mais rápido.

Duas perguntas para… Eduardo Carmello

O Design Thinking tem sido cada vez mais utilizado como uma metodologia de inovação de empresas ou startups, assim como para a resolução de problemas organizacionais. No Duas Perguntas Para… de hoje, a participação é de Eduardo Carmello, Especialista em Design Thinking e Consultor Organizacional e Educacional e Diretor da Entheusiasmos Consultoria em Talentos Humanos, que além de explicar como a ferramenta pode ser utilizada nas empresas, fala sobre as habilidades que as empresas têm demandado dos profissionais, principalmente em cenários cada vez mais complexos e imprevisíveis. Vamos conferir?

Duas perguntas para… Caroline Marino

Esta segunda-feira não poderia começar melhor! Na edição do “DUAS PERGUNTAS PARA” de hoje, recebemos a Caroline Marino, uma das autoras do livro “Startups – Guia prático para criar uma empresa de sucesso”, além de jornalista e produtora de conteúdo de grandes veículos de comunicação. No vídeo, ela oferece dicas, com ferramentas de fácil aplicação de como mudar o nosso mindset do analógico para o digital. E também ainda mostra por onde os profissionais interessados em apostar em um novo negócio podem começar. Está imperdível, confira!

 

Plataforma colaborativa e digital segue reinventando o serviço de recolocação profissional

Como mais um passo de inovação, em 2018, a Produtive lançou o HUB de Conexões, uma plataforma colaborativa e 100% digital, reforçando mais uma vez o protagonismo nos serviços de gestão de carreira e recolocação profissional.

Trata-se de um serviço estratégico inspirado nos novos conceitos de trabalho em células, trabalhabilidade e carreira em nuvem para que o profissional mantenha uma rede potente de conexões, expandindo a geração de movimentos de mercado oferecidos pela consultoria.

A proposta é aumentar a conectividade a tudo que possa beneficiar o assessorado em seu processo de movimentação, estimulando a criação de negócios, investimentos, ideias e conteúdos com o time Produtive e outros executivos dentro do HUB.

Dentro da plataforma o profissional tem acesso a:

Este serviço também contempla uma relação de longo prazo. Desta forma, mesmo com o término do contrato, o cliente irá permanecer nessa plataforma até quando quiser. “Entendemos que a carreira não deve ser pensada apenas em um momento de transição, mas sim é necessária uma atitude permanente de reflexão e conexão com o mercado”, diz Souto.

A gestão da carreira é mais do que recolocação, é também a possibilidade de construir uma relação de longo prazo com uma rede rica e potente, na qual só a Produtive pode oferecer por meio deste HUB.

Mais do que tecnologia, o HUB representa um novo conceito nos serviços de carreira.

Venha conhecer!