O Sonho de Empreender


Para o jornal Zero Hora, Rafael Souto, CEO da Produtive, aborda a importância de um segundo plano para os profissionais que já se aposentaram, mas que ainda desejam produzir e gerar renda.

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O modelo tradicional do emprego para a vida toda faz parte do século passado. A visão contemporânea de carreira exige que os profissionais pensem em novas formas de produzir e gerar renda. A redução das estruturas formais nas empresas é um fenômeno que integra o cardápio da gestão moderna.

Além disso, estamos vivendo mais tempo e o emprego formal tem prazo de validade. Por mais que os contratantes façam um discurso politicamente correto, o emprego para pessoas com mais de 50 anos vai se tornando escasso. Longevidade maior e pressão sobre o emprego exigem novas reflexões sobre o trabalho.

Na construção dessas alternativas, muitos enxergam no empreendedorismo uma nova rota profissional. E aí, a vida muda. E não se trata apenas de ter ou não sucesso no negócio – embora isso seja certamente relevante –, mas sim de uma transformação do modelo mental.

A verdade é que não somos preparados para empreender. A maior parte dos profissionais que estão no mercado foram orientados por seus pais para estudar e ter um bom emprego. A mente é preparada para fazer parte de uma organização.

As angústias começam pela incerteza de renda. A ausência de um salário fixo gera desequilíbrio no planejamento financeiro de quem sempre foi acostumado com a previsibilidade de seus ganhos.

Outro problema é a perda da estrutura corporativa. No início, o dono de um pequeno negócio faz tudo na empresa: desde assinar os principais projetos até servir café ao cliente.

Salvo as exceções de empresas que começam com jeito de corporação, os negócios têm um início pequeno e sem requintes. Essa perda de status deixa em muita gente um gosto amargo e o pensamento de que deveria voltar a ter um crachá corporativo.

Um dos maiores erros dos empreendedores iniciantes é associar a abertura de um negócio a uma vida com mais liberdade. Livre é o funcionário, que pode pedir demissão e ir embora quando não estiver mais satisfeito no emprego. Empreender não tem nada a ver com liberdade ou com ter mais qualidade de vida. Ser o próprio chefe dá trabalho, exige tempo de dedicação e cria amarras que não são fáceis de soltar.

É louvável aceitar que o ciclo do emprego foi encerrado. Iniciar um negócio próprio pode ser um movimento inteligente de carreira. O equívoco é executar um projeto baseado em ilusões ou pressionado pela falta de opções. O empreendedor com chances de sucesso é aquele que acredita na sua ideia e desenvolve um negócio consistente. Empreender é um sonho possível, desde que seja realizado com planejamento e sem a fantasia da fuga do emprego.

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