Estratégia do oceano azul


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Artigo de Rafael Souto publicado na edição de setembro da Revista Você S/A:

Entenda o método dos profissionais que sempre mantêm sua empregabilidade e que conseguem fazer escolhas profissionais, mesmo em períodos de turbulência econômica

Em 2005, os pesquisadores W. Chan Kim e Renée Mauborgne desenvolveram uma teoria que gerou um grande impacto no mundo dos negócios. Em linhas gerais, a ideia é a construção de novos mercados. Mais do que diferenciação, estar em oceano azul é desenvolver mercados inexplorados, tornando a concorrência irrelevante.

Nos meus 20 anos trabalhando com aconselhamento de carreira, venho estudando o que torna os profissionais únicos. O crescimento profissional é composto por um conjunto de fatores que envolvem questões comportamentais e técnicas. A própria definição de sucesso é subjetiva. Nesse emaranhado de elementos, fica difícil definir com precisão os fatores de sucesso. Meu trabalho tem sido mapear características presentes nos profissionais que relatam maior grau de satisfação com seu desenvolvimento e que, de certa forma, são imunes à crise. Possuem alto grau de empregabilidade e conseguem fazer escolhas profissionais, mesmo em períodos de turbulência econômica.

Neste artigo, escolhi descrever dois aspectos presentes nos profissionais que navegam em oceano azul.

A primeira chamo de “conectividade”. É uma espécie de networking avançando. Os profissionais bem-sucedidos desenvolvem redes de relacionamento que são cultivadas e expandidas ao longo da carreira. A conectividade é a capacidade de gerar valor para outras pessoas e manter relacionamentos ativos a longo do tempo. É diferente do antigo networking, que servia mais como uma forma de se relacionar quando um profissional precisava de algo, principalmente emprego. Estar conectado é agir genuinamente para ajudar os outros e solicitar apoio ao longo da carreira. É dedicar tempo para conversar e estar próximo das pessoas que compõem esse ecossistema de contatos construídos ao longo do tempo.

A segunda característica dos profissionais diferenciados é um traço marcante de empreendedorismo. Não me refiro ao clássico ato de empreender e abrir um negócio. Mas sim a forma de agir e pensar na organização. Alguns chamam de “intraempreendedorismo”. De maneira mais clara é a “cabeça de dono”. São profissionais que entendem o negócio e trabalham na construção de resultados para a empresa. Não pensam em emprego, e sim no projeto de trabalho. Buscam crescimento pessoal, mas sabem que isso só acontecerá se a organização estiver saudável. Usam seu dia a dia para superar obstáculos. Substituem a agenda “mi-mi-mi”, típica das crises, por um conjunto de atitudes positivas para resolver problemas.

Conectados e pensando como donos, constroem um jeito diferente de trabalhar e deixam de lado o oceano vermelho do emprego tradicional.

RAFAEL SOUTO é fundador e CEO da consultoria Produtive, de São Paulo. Atua com planejamento e gestão de carreira, programas de demissão responsável e de aposentadoria

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